“Estas situações foram absolutamente residuais, foram identificadas e encaminhadas para fazerem esses testes com as autoridades de saúde”, disse Jamila Madeira, na conferência de imprensa de acompanhamento da pandemia de COVID-19.

A secretária de Estado Adjunta e da Saúde detalhou que, “nos casos reportados, em que os cidadãos não eram portadores de testes com resultados negativos realizados nas 72 horas prévias ao embarque, foram encaminhados pelo SEF para a equipa de saúde encarregue de os realizar”.

Já os cidadãos “que não realizaram teste no aeroporto, o SEF procedeu à sua identificação para posterior contacto das autoridades de saúde e posterior seguimento”.

O Diário de Notícias, citando uma fonte do SEF, divulgou que estão a entrar em Portugal, através do Aeroporto de Lisboa, passageiros oriundos de países considerados de risco para a COVID-19, sem apresentarem teste negativo.

Trata-se de um procedimento obrigatório desde o dia 06 deste mês para cidadãos nacionais e estrangeiros com residência em Portugal, oriundos do Brasil, Estados Unidos da América e Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa.

Se não foram testados, têm de se submeter ao teste nas instalações do aeroporto.

De acordo com a mesma fonte, no sábado, só no voo que aterrou em Lisboa vindo de Maputo, entraram em Portugal 106 pessoas sem teste negativo.

Como tinham nacionalidade portuguesa ou residência no país, foram identificadas.

A pandemia de COVID-19 já provocou mais de 616 mil mortos e infetou quase 15 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.702 pessoas das 49.150 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.