Em comunicado enviado às redações, o bastonário Luís Menezes Leitão revela que “vários tribunais têm vindo a comunicar à Ordem dos Advogados sucessivos casos de infeção por SARS-CoV-2 em magistrados e funcionários” e considera que a variante Ómicron, apesar de poder ser menos severa, continua a provocar muitas mortes e que, por isso, “não permite que se abrande a vigilância” da pandemia.
“A Ordem dos Advogados lamenta que, contra o que atempadamente solicitou, o Governo não tenha sequer prorrogado as férias judiciais durante a semana de contenção, o que poderia ter evitado grande parte dos contágios que atualmente está a ocorrer. Na verdade, foi incompreensível que mais uma vez o setor da Justiça tivesse sido excluído das medidas de combate e controlo da pandemia”, referiu.
Os casos de covid-19 que foram comunicados no último mês à Ordem centram-se nos núcleos de Leiria, Alcobaça, Pombal, Porto de Mós, Setúbal e Santiago do Cacém, embora possa haver mais casos que não chegaram a ser reportados ao organismo.
“Reitera-se a todos os colegas o apelo a que tenham especial cuidado nas deslocações aos tribunais, que há muito demonstraram ser lugares de risco para a propagação deste vírus”, concluiu Menezes Leitão.
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