Portugal regista esta segunda-feira mais 1.190 casos de COVID-19 e nove óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 17.378 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 972.127 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.448 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 904.962 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.

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A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 444 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, num total de 37,3% dos diagnósticos.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.41832 (+3), seguida do Norte com 5.432 óbitos (+4), Centro (3.044, +1) e Alentejo (982, =). Pelo menos 392 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 38 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (+1) associados à doença.

Internamentos a subir

Em todo o território nacional, há 968 doentes internados, mais 45 do que ontem, e 203 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais três do que no domingo.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 49.787 casos ativos da infeção em Portugal — menos 267 que ontem — e 74.171 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 1538 que no dia anterior.

Boletim 2 de agosto
Boletim 2 de agosto créditos: DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 379.870 (+444), seguida da região Norte (376.660, +420), da região Centro (130.131, +83), do Alentejo (33.890, +27) e do Algarve (33.332, +140).

Nos Açores existem 7.584 casos contabilizados (+50) e na Madeira 10.660 (+26).

O que nos diz a matriz de risco?

Matriz de risco 2 de agostp
Matriz de risco 2 de agostp créditos: DGS

Portugal apresenta uma incidência de 394,6 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - inferior aos 419,2  casos de há dois dias - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,94, inferior aos 0,98 de sexta-feira.

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No território continental, o R(t) também está nos 0,94. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.369 registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.720), entre 60 e 69 anos (1.577) entre 50 e 59 anos (487), 40 e 49 anos (164) e entre 30 e 39 anos (45, =). Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.121 são do sexo masculino e 8.257 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 159.957 casos, seguida da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 151.484 infeções, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 144.133. Logo depois surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 136.814 casos infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 97.224 casos e entre os 60 e os 69 anos soma 92.863.

Balanço mundial

Mais de 198.247.050 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Os valores têm como base os balanços comunicados diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país mas excluem as revisões realizadas posteriormente por alguns organismos estatísticos.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, devido à mortalidade direta e indireta, relacionada com a COVID-19, este balanço pode ser duas ou três vezes mais elevado daquele que é oficialmente divulgado.

Uma parte significativa dos casos menos graves ou assintomáticos continuam por detetar apesar do aumento dos meios de despistagem em muitos países.

No domingo morreram mais 7.236 de SARS-CoV-2 e registaram-se 455.312 novos casos a nível global.

Os países que registaram o maior número de mortes nos relatórios mais recentes são a Indonésia com mais 1.568 mortes, Rússia (785) e Brasil (464).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em relação ao número de mortes e casos, com 613.228 óbitos e 35.003.546 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 556.834 mortes e 19.938.358 casos, a Índia com 424.773 mortes (31.695.958 casos), o México com 241.034 mortes (2.854.992 casos) e o Peru com 196.438 mortes (2.113.201 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à população, com 596 mortes por 100.000 habitantes, seguido da Hungria (311), Bósnia (295), República Checa (284) e Macedónia do Norte (264).

A América Latina e Caraíbas totalizavam, até às 10:00 de hoje, 1.375.285 mortes e 40.901.761 casos, Europa 1.203.546 mortes (58.536.165 casos), Ásia 675.820 mortes (44.999.056 casos), Estados Unidos e Canadá 639.828 mortes (36.434.778 casos), África 170.998 mortes (6.746.432 casos), Médio Oriente 160.907 mortes (10.543.800 casos) e Oceânia 1.381 mortes (85.064 casos).

Este balanço foi realizado tendo como base dados recolhidos pelas delegações da France Presse junto das autoridades nacionais e informações da OMS.

Devido a correções elaboradas pelas autoridades ou a publicações tardias dos dados, os números referentes ao aumento em 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados na véspera.