Do total de 69.149 pessoas que já fizeram a inoculação, 58.931 escolheram a vacina da Sinopharm, o que representa 85,2% do total, tendo as restantes 10.218 preferido a vacina da norte-americana Pfizer e da alemã BioNTech, de acordo com os números divulgados hoje, durante a conferência semanal sobre a situação da pandemia no território sob administração chinesa.
Os cerca de 683 mil residentes em Macau podem escolher entre as vacinas da Sinopharm, BioNtech e AstraZeneca, mas esta última ainda não chegou ao território.
Desde o início da campanha de vacinação, em 09 de fevereiro, 45.648 pessoas receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19, tendo 33.501 recebido a segunda, informaram ainda as autoridades de saúde.
A administração da vacina da BioNTech esteve suspensa entre 24 de março e 05 de abril, depois de terem sido detetados defeitos na tampa da embalagem do único lote que chegara então ao território. Desde essa altura, Macau já recebeu novas remessas do fármaco.
A possibilidade de optar entre vacinas provocou um problema, quando um residente de Macau foi inoculado com duas doses de vacinas diferentes, anunciaram as autoridades na sexta-feira.
O residente tinha tomado a primeira dose da vacina da Sinopharm em 11 de março, mas no sistema de marcação ‘online’ escolheu erradamente a da BioNTech para a segunda, um engano que não foi detetado no centro de saúde onde lhe foi administrada a última dose.
Hoje, as autoridades do território anunciaram que já alteraram o sistema informático de marcação de vacinas, para evitar que “ocorrências [como essa] se repitam no futuro”, passando a ser possível apenas agendar a segunda marcação com o mesmo tipo de vacina.
Considerada uma das regiões mais seguras do mundo em relação à pandemia de covid-19, Macau contabilizou apenas 49 casos desde que o novo coronavírus chegou ao território, no final de janeiro de 2020, não tendo registado até hoje nenhuma morte causada pela doença.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.929.563 mortos no mundo, resultantes de mais de 135,3 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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