Dos sete casos de pessoas infetadas nas Ilhas Canárias, seis estavam hospedadas no hotel, que tem estado isolado, com os hóspedes em quarentena, e o sétimo é uma mulher que reside em La Gomera (Espanha) e que deu positivo no teste após regressar à ilha depois de uma viagem à Itália.

Desde há duas semanas que os sete estavam hospitalizados, conforme o protocolo médico previsto, sendo testados periodicamente e, uma vez que tenham dois testes negativos, terão alta do hospital e poderão levar uma vida normal.

Mais de 700 clientes de 25 nacionalidades foram colocados em quarentena em 24 de fevereiro naquele estabelecimento hoteleiro de Tenerife, quando um médico italiano foi confirmado como estando infetado com o novo coronavírus.

Entretanto, o presidente do Governo regional das Canárias, Ángel Víctor Torres, disse na terça-feira que o arquipélago espanhol não voltará a colocar um hotel em quarentena por acolher uma pessoa infetada pelo coronavírus, considerando que "serão tomadas outras medidas".

O surto de Covid-19, detetado em dezembro, na China, e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou cerca de 3.200 mortos e infetou mais de 93 mil pessoas em 78 países, incluindo cinco em Portugal.

Das pessoas infetadas, cerca de 50 mil recuperaram.

Além de 2.983 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Itália, Coreia do Sul, Japão, França, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Tailândia, Estados Unidos da América e Filipinas.

Um português tripulante de um navio de cruzeiros está hospitalizado no Japão com confirmação de infeção.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.