Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 1.878 mortes associadas à COVID-19 e 65.626 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
Em relação a ontem, contabilizaram-se mais três óbitos, 605 infetados e 166 recuperados. Ao todo há já 44.528 casos de recuperação em Portugal.
A região de Lisboa e Vale do Tejo com 290 novas infeções (47,93%) e o Norte com 201 (33,23%) representam 81,15% do total de novas infeções.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 859 (=) óbitos, seguida de Lisboa e Vale do Tejo (709 +3), Centro (254 =) e Alentejo (22 =). Pelo menos 19 (=) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.
Em todo o território nacional, há 483 doentes internados, mais quatro que ontem, e 61 em unidades de cuidados intensivos, mais dois do que na terça-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 19.220 casos ativos da infeção em Portugal - mais 436 que ontem - e 37.287 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 332 indivíduos.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país que regista o maior número de infeções, com 33.587 (+290), seguida da região Norte (23.729 +201), da região Centro (5.383 +53), do Algarve (1.277 +18) e do Alentejo (1.217 +42). Nos Açores, existem 240 casos confirmados (=) e na Madeira 193 (+1).
Faixas etárias mais atingidas
Por faixas etárias, o maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.251 (+3) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (377 =), entre 60 e 69 anos (163 =) e entre 50 e 59 anos (58 =).
Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 948 são do sexo masculino e 930 do feminino.
O boletim da DGS já não fornece números exatos sobre a distribuição demográfica de casos, mas numa nota enviada às redações esses dados são discriminados e distribuem-se por todas as faixas etárias, sendo as idades até aos nove anos as menos afetadas por infeções.
Idades com mais casos
Em termos de incidência de casos, a faixa etária entre os 30 e 39 anos é a mais atingida, contabilizando-se um total de 10.763 (+170), seguida da faixa etária entre 40 e os 49 anos, com 10.702 (+104), e da faixa etária entre os 20 e os 29, com 10.504 casos (+174).
Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 29.637 homens infetados e 35.989 mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 152 casos.
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Último balanço de AFP
A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a mais de 936 mil pessoas e infetou mais de 29,6 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.
De acordo com o balanço da agência francesa de notícias, hoje às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa), já morreram pelo menos 936.095 pessoas e 29.633.590 foram infetadas em 196 países e territórios desde o início da epidemia de covid-19, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan. Pelo menos 19.787.400 casos já foram considerados curados pelas autoridades de saúde.
A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.
Nas últimas 24 horas foram registadas 6.257 novas mortes e 296.401 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes são a Índia (1.290), Estados Unidos (1.250) e Brasil (1.113).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 195.961 mortes e 6.606.674 casos, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 2.495.127 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 133.119 mortos e 4.382.263 casos, Índia com 82.066 mortos (5.020.359 casos), México com 71.678 mortos (676.487 casos) e Reino Unido com 41.664 óbitos (374.228 casos).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 85.214 casos (12 novos entre terça-feira e hoje), incluindo 4.634 mortos e 80.437 recuperações.
A América Latina e as Caraíbas tiveram um total de 314.495 mortes e 8.403.067 caso, a Europa 222.734 (4.614.184 casos), Estados Unidos e Canadá 205.187 (6.745.229 casos), Ásia 118.964 (6.749.832 casos), Médio Oriente 40.771 (1.722.231 casos), África 33.066 (1.368.342 casos) e Oceânia 878 (30.713 casos).
O balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Devido a correções feitas pelas autoridades ou publicação tardia dos dados, os números do aumento de 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.
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