“Todos os novos casos apresentam sintomatologia leve ou moderada”, declarou Armindo Tiago, na atualização de dados sobre a pandemia de covid-19 no país.
Dos 12 novos doentes, nove são cidadãos moçambicanos, entre os quais um bebé de sete meses e uma criança de 10 anos, e três são estrangeiros (um brasileiro e dois chineses).
Desde que foi anunciado o primeiro caso no país, em 22 de março, é a primeira vez que as autoridades registam casos positivos nas províncias de Sofala ( Centro) e Inhambane (Sul).
O país passa, assim, a ter 74 casos em Cabo Delgado (Norte), quatro em Sofala, um em Inhambane, seis na província de Maputo e 18 na cidade de Maputo, sul de Moçambique.
No total, Moçambique testou 4.173 suspeitos, fez o rastreio de 641.935 pessoas, das quais cerca de 13 mil foram submetidas a quarentena e 1.511 continuam a ser acompanhadas.
O país vive em estado de emergência desde 01 de abril e até final de maio, com espaços de diversão e lazer encerrados, proibição de todo o tipo de eventos e de aglomerações, recomendando-se à população que fique em casa, se não tiver motivos de trabalho ou outros essenciais para tratar.
Durante o mesmo período, há limitação de lotação nos transportes coletivos com obrigatoriedade do uso de máscaras, as escolas estão encerradas e a emissão de vistos para entrar no país está suspensa.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 282 mil mortos e infetou mais de 4,1 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de 1,3 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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