“Infelizmente, o último teste ao coronavírus feito a Elbassy (chefe de Estado do Cazaquistão) deu resultado positivo, mas não há motivo para preocupação”, afirmou, no site.

Nazarbayev, que completa 80 anos no próximo mês, cedeu a presidência a Kassym-Jomart Tokayev no ano passado, mas manteve toda a influência e prerrogativas com um estatuto constitucional de “Chefe da Nação”, de presidente do partido no poder, o Nour-Otan, e do Conselho de Segurança Nacional.

O Cazaquistão, país da Ásia Central, já era governado por Nazarbayev em 1989, quando o país pertencia à União Soviética, e o dirigente conseguiu manter a liderança mesmo depois da queda da URSS, em 1991.

Nazarbayev só deixou a presidência no ano passado, para surpresa de todos, mas a sua retirada foi mais formal do que real, já que manteve o poder nas suas mãos.

O líder também estabeleceu um culto à sua personalidade, cujo último exemplo foi a mudança de nome da capital do país, de Astana para Nur-Sultan, o seu primeiro nome, assim que saiu da presidência.

O Cazaquistão, um país rico em hidrocarbonetos e minerais, com 18 milhões de habitantes, é constantemente acusado por organizações não governamentais de combater qualquer forma de liberdade de expressão, seja os direitos da oposição, da imprensa ou a liberdade de reunião.

Manifestações de oposição são regularmente reprimidas e muitos dos detratores de Nazarbayev foram presos ou exilados nos últimos 30 anos.

Vários críticos do sistema político cazaque também foram assassinados ou morreram em “suicídios” controversos.