Com a contabilização das novas vítimas mortais, o número total de mortes registadas no país desde o início da crise pandémica, em 21 de fevereiro, sobe para 50.453, segundo o boletim informativo do Ministério da Saúde italiano.
Destas vítimas mortais, 15 mil foram registadas desde o dia 01 de setembro.
O pior número diário de óbitos em Itália foi registado em 27 de março, 969, numa altura em que o país cumpria um confinamento a nível nacional.
Com pouco mais de 60 milhões de habitantes, a Itália é o sexto país no mundo a ultrapassar a barreira das 50 mil mortes, depois dos Estados Unidos, Brasil, Índia, México e Reino Unido, segundo uma contagem realizada pela agência France-Presse (AFP).
Nas últimas 24 horas, o país registou 22.930 novas infeções pelo novo coronavírus, de acordo com os dados fornecidos pelas autoridades italianas.
Em termos totais, Itália contabiliza, até à data, 1.431.795 casos de pessoas que ficaram infetadas pelo novo coronavírus.
No que diz respeito aos recuperados, o país regista um total de 584.493, um aumento de 31.395 face ao dia anterior.
Os casos positivos que estão atualmente ativos em Itália são 796.849, dos quais uma grande maioria são doentes que estão nas respetivas casas com sintomas ligeiros da doença ou estão assintomáticos.
Apesar do aumento de camas hospitalares, face à primeira vaga da pandemia, os hospitais italianos mantêm-se sob pressão e denunciam a falta de pessoal qualificado.
De acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde, relativos a domingo, 34.279 doentes com covid-19 estão hospitalizados (mais 234 em comparação com o dia anterior) e existem 3.801 doentes em unidades de cuidados intensivos (mais 43 face ao dia anterior).
Para tentar travar a progressão dos contágios, o Governo italiano decretou até 03 de dezembro um recolher noturno nacional obrigatório e encerrou várias atividades, como cinemas, teatros, museus, piscinas, ginásios e salas de espetáculos.
Os bares e os restaurantes também estão a fechar mais cedo.
Também dividiu as regiões italianas em três zonas - amarela, laranja e vermelha – que são definidas com base no nível de risco da pandemia. Em função da cor, são definidas mais medidas restritivas a aplicar.
Em declarações este fim de semana, o ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, afirmou que seria “um grave erro baixar a guarda”.
A pandemia da doença covid-19 já provocou pelo menos 1.388.590 mortos resultantes de mais de 58,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus (SARS-Cov-2) detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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