Este valor representa uma subida em relação aos 2.499 novos casos de infeção pelo novo coronavírus notificados na sexta-feira.

Em termos totais, e desde o início da crise da doença covid-19 no país, em 21 de fevereiro, Itália contabiliza 322.751 casos de pessoas que ficaram infetadas pelo novo coronavírus, segundo os dados fornecidos pelas autoridades italianas.

Com a contabilização de 27 novas vítimas mortais associadas à covid-19 nas últimas 24 horas, o número total de mortes registadas no país desde fevereiro sobe para 35.968.

Os dados atualizados das autoridades italianas indicam também que foram efetuados 118.932 testes de diagnóstico, menos 1.300 em comparação ao dia anterior.

Em termos dos casos positivos que estão atualmente ativos em Itália, as autoridades apontam para 55.566, dos quais a grande maioria são doentes que estão nas respetivas casas com sintomas ligeiros da doença ou estão assintomáticos.

Os doentes internados em todo o país são, neste momento, 3.502 (um aumento de 66 em comparação a sexta-feira), incluindo 297 em unidades de cuidados intensivos (mais três em relação ao dia anterior).

As regiões italianas, de norte a sul do país, com o maior número de novos casos nas últimas 24 horas foram a Campânia (401), Lombardia (393), Piamonte (279), Veneto (276) e Lazio (261).

Na região de Lazio, onde fica a capital do país, Roma, é desde hoje obrigatório o uso de máscara também em espaços públicos abertos.

Antes, a máscara de proteção individual só era utilizada em espaços públicos fechados e durante o período da noite na via pública quando as medidas de distanciamento físico não eram possíveis de cumprir.

O Governo italiano, que prevê prolongar o estado de emergência até 31 de janeiro de 2021, admitiu, entretanto, que não exclui a hipótese de impor o uso de máscara em espaços públicos abertos em todo o país.

A pandemia da doença covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 34,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.