O número de casos tem vindo a aumentar desde fevereiro, ultrapassando desde há vários dias o pico da primeira vaga, registado em 17 de setembro de 2020, quando foram diagnosticados 97.894 casos num só dia.
O aumento de infeções verificou-se, sobretudo, no estado de Maharashtra, onde fica a capital financeira do país, Mumbai, que conta atualmente com 43,5% dos casos ativos no país.
Cinco estados – Maharashtra, Chhattisgarh, Uttar Pradesh, Karnataka e Kerala – representam 68% do total de infeções, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde indiano.
O país tem atualmente mais de 1,3 milhões de casos ativos (1.365.704).
Várias cidades impuseram restrições e recolher obrigatório para tentar travar a propagação do vírus, depois de o Governo indiano ter permitido grandes ajuntamentos em festivais religiosos, como o Kumbh Mela, com banhos rituais no rio Ganges.
Com uma população de 1,3 mil milhões de habitantes, a Índia começou a campanha de vacinação em 16 de janeiro, tendo até agora vacinado mais de 111 milhões de pessoas (111.179.578), de acordo com os números atualizados diariamente pelo Ministério da Saúde indiano.
Desde o início da pandemia, a Índia contabilizou mais de 13,8 milhões de casos de covid-19 (13.873.825), sendo o segundo país do mundo com mais infeções, atrás dos Estados Unidos, depois de ultrapassar o Brasil, na segunda-feira.
Com 172.085 mortes, a Índia é o quarto país do mundo com mais óbitos, a seguir aos Estados Unidos, Brasil e México, de acordo com a contagem independente da Universidade Johns Hopkins (EUA).
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.947.319 mortos no mundo, resultantes de mais de 136,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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