Esta interdição, que se deve à pandemia de covid-19, está em vigor desde 14 de maio e tem sido sucessivamente prorrogada pelo Governo.

“A interdição acima referida, bem como as posteriores prorrogações”, justificam-se “como medidas de contenção das possíveis linhas de contágio, de modo a controlar a disseminação do vírus SARS-CoV-2 e da doença Covid-19, sendo que a situação epidemiológica, quer em Portugal, quer noutros países, permanece por controlar”, lê-se no despacho.

Os ministros da Defesa, da Administração Interna, da Saúde e das Infraestruturas assinam o despacho, datado de 30 de outubro, e publicado no sábado à noite no Diário da República.

“A experiência internacional demonstra o elevado risco decorrente do desembarque de passageiros e tripulações dos navios de cruzeiro”, lê-se ainda no despacho.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 45,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.507 pessoas dos 141.279 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.