Os serviços sanitários espanhóis atualizaram para 247.486 o total de pessoas infetadas desde o início da pandemia e para 157 os novos casos diagnosticados no último dia, uma diminuição em relação aos 196 de quarta-feira.

A comunidade autónoma de Aragão, onde uma série de surtos levaram à reintrodução de medidas de confinamento em vários concelhos, é a região com mais novos casos (47), seguida de Madrid (39) e Andaluzia (32).

Por outro lado, já morreram 28.330 pessoas com a pandemia, mais três do que o total de terça-feira, havendo 11 óbitos notificados na última semana, dos quais sete na comunidade autónoma de Castela e Leão.

O relatório diário com a atualização da situação epidemiológico no país avança que já passaram pelos hospitais 124.998 pessoas com covid-19, tendo dado entrada na última semana 146.

O parlamento espanhol aprovou hoje o decreto que vai regulamentar nos próximos meses a chamada “nova normalidade” em que o país vai viver, com um amplo apoio que incluiu a principal formação da oposição, o Partido Popular (direita).

O ministro da Saúde, Salvador Illa, justificou a necessidade do decreto para aplicar uma série de medidas básicas de prevenção, higiene, contenção e coordenação na saída da crise provocada pelo novo coronavírus.

A pandemia de covid-19 já provocou quase 482 mil mortos e infetou mais de 9,45 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (121.979) e mais casos de infeção confirmados (mais de 2,38 milhões).

Seguem-se o Brasil (53.830 mortes, mais de 1,18 milhões de casos), Reino Unido (43.081 mortos, mais de 306 mil casos), a Itália (34.644 mortos e mais de 239 mil casos), a França (29.731 mortos, mais de 197 mil casos) e a Espanha (28.330 mortos, mais de 247 mil casos).