Portugal registou esta terça-feira mais três mortes e 375 novos casos de COVID-19, segundo o último relatório diário da Direção-Geral da Saúde (DGS). Desde o início da pandemia em Portugal já morreram 17.021 pessoas com a doença e foram identificados 845.840 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
Hoje registaram-se também 669 casos de recuperação. Ao todo há já 806.648 doentes recuperados da doença em território nacional.
A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 175 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 47% do total de diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.211 (=), seguida do Norte com 5.354 óbitos (+1), Centro (3.021, +1) e Alentejo (971, =). Pelo menos 363 (=) mortos foram registadas no Algarve.
Há 33 (+1) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos baixam
Em todo o território nacional, há 237 doentes internados, menos dois do que ontem, e 52 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos cinco do que na segunda-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 22.171 casos ativos da infeção em Portugal — menos 297 que ontem — e 19.851 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 263 que no dia anterior.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 339.459 (+103), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (319.621, +175), da região Centro (119.572, +19), do Alentejo (30.103, +20) e do Algarve (22.172, +11).
Nos Açores existem 5.261 casos contabilizados (+26) e na Madeira 9.652 (+21).
O que nos diz a matriz de risco?
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A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço mundial da AFP
A pandemia de SARS-CoV-2 fez pelo menos 3.475.079 mortos em todo o mundo desde que o vírus foi detetado na China em finais de dezembro de 2019, segundo um balanço da France-Presse com base em dados oficiais. Mais de 167.197.690 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o princípio da crise sanitária.
A Organização Mundial da Saúde estima, levando em conta o excesso da mortalidade direta e indireta vinculada ao COVID-19 que o balanço da pandemia pode ser duas ou três vezes superiores aos números registados oficialmente, a nível global. Uma parte significativa dos casos menos graves ou assintomáticos continuam por detetar apesar dos meios de despistagem terem sido intensificados em vários países.
Na segunda-feira registaram-se mais 9.968 óbitos e 481.857 novos casos em todo o mundo. Os países que lamentam o maior número de mortos, nos últimos balanços, são a Índia com mais 3.511 óbitos, o Brasil (790) e a Colômbia (483).
Os Estados Unidos são o país mais afetado tanto em número de mortos como de contágios, com 590.574 óbitos e 33.144.099 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais atingidos são o Brasil com 449.858 mortos e 16.120.756 casos, a Índia com 307.321 mortos (26.948.874 casos), o México com 221.695 mortos (2.397.307 casos) e o Reino Unido com 127.724 mortos (4.464.900 casos).
Entre os países mais duramente tocados, a Hungria é o que lamenta o maior número de mortos tendo em conta a população, com 306 mortos por 100 mil habitantes, seguido da República Checa (281), a Bósnia (279), a Macedónia do Norte (256) e a Bulgária (252).
A Europa totaliza até hoje 1.124.553 mortos e 52.495.810 casos, a América Latina e as Caraíbas 1.011.553 mortos (31.998.054 casos), Estados Unidos e Canadá 615.820 mortos (34.504.494 casos), Ásia 452.693 mortos (34.936.087 casos), Médio Oriente 140.739 mortos (8.445.494 casos), África 128.625 mortos (5.770.328 casos) e a Oceânia 1.096 mortos (47.790 casos).
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