Desde o início da pandemia, Portugal registou 17.018 mortes associadas à COVID-19 e 845.465 casos de infeção. Em relação a domingo, contabilizam-se mais 241 infetados e um morto.

Hoje registaram-se também 287 casos de recuperação. Ao todo há já 805.979 doentes recuperados da doença em território nacional.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 97 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 40,2% do total de diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.211 (=), seguida do Norte com 5.353 óbitos (+1), Centro (3.020, =) e Alentejo (971, =). Pelo menos 363 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 32 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.

Em todo o território nacional, há 239 doentes internados, mais 19 do que ontem, e 57 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos um do que no domingo.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 22.468 casos ativos da infeção em Portugal — menos 47 que ontem — e 19.588 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 109 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 339.356 (+60), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (319.446, +97), da região Centro (119.553, +20), do Alentejo (30.083, +8) e do Algarve (22.161, +13).

Nos Açores existem 5.235 casos contabilizados (+26) e na Madeira 9.631 (+17).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 55,6 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes – uma subida face aos 52,6 de quarta-feira – e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,06 (superior ao valor de há três dias – 1,03).

No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,06. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.183 registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.629), entre 60 e 69 anos (1.530), entre 50 e 59 anos (464), 40 e 49 anos (154, =) e entre 30 e 39 anos (42). Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.939 são do sexo masculino e 8.079 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 140.428 casos, seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 125.220 casos, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 121.638. Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 121.266 infeções.

Desde o início da pandemia, houve 384.056 homens infetados e 461.052 mulheres, sendo que se desconhece o género de 357 pessoas.

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Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Último balanço mundial da AFP

A pandemia de COVID-19 matou, até hoje, pelo menos 3.465.398 pessoas no mundo, desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais. Mais de 166.741.960 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

No domingo, 8.971 novas mortes e 493.617 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes em seus relatórios mais recentes são a Índia com 4.454 novas mortes, Brasil (860) e Colômbia (496).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 589.893 mortes para 33.117.770 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 449.068 mortes e 16.083.258 casos, a Índia com 303.720 óbitos (26.752.447 casos), o México com 221.647 mortes (2.396.604 casos) e Reino Unido com 127.721 óbitos (4.462.538 casos).

Entre os países mais atingidos, a Hungria é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 306 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela República Checa (280), Bósnia (278), Macedónia do Norte (255) e Bulgária (252).

A Europa totalizou hoje 1.122.934 mortes para 52.444.389 casos, a América Latina e Caribe 1.009.016 mortes (31.894.421 casos), os Estados Unidos e Canadá 615.117 mortes (34.476.257 casos), a Ásia 448.446 mortes (34.697.467 casos) e o Médio Oriente 140.354 mortes (8.420.847 casos).

Em África, o número de mortes chegou aos 128.437 mortes (4.761.090 casos) e na Oceânia registaram-se 1.094 mortes (47.496 casos).

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