Portugal regista esta sexta-feira mais 3.194 casos de COVID-19 e sete óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 17.142 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 902.489 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.727 casos de recuperação. Ao todo há 842.024 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 1.482 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 46,4% do total de diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.296 (+4), seguida do Norte com 5.374 óbitos (+3), Centro (3.029, =) e Alentejo (973, =). Pelo menos 366 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 34 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 70 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos a subir

Em todo o território nacional, há 617 doentes internados, mais 18 do que ontem, e 141 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais cinco do que na quinta-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 43.323 casos ativos da infeção em Portugal — mais 1.460 que ontem — e 71.318 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 2.451 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 351.764 (+1.482), seguida da região Norte (351.662, +891), da região Centro (124.111, +319), do Alentejo (31.651, +108) e do Algarve (26.780, +323).

Nos Açores existem 6.466 casos contabilizados (+48) e na Madeira 10.055 (+23).

Loulé, Albufeira, Lagoa (Açores), Avis e Viana do Castelo são os concelhos com maior incidência de novos casos nos últimos 14 dias.

Veja aqui a distribuição geográfica dos casos confirmados

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 272,0 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - superior aos 247,3 casos de há dois dias - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,18, inferior aos 1,20 de quarta-feira.

No território continental, o R(t) está nos 1,19. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.248 (+2) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.662, +2), entre 60 e 69 anos (1.542, =) entre 50 e 59 anos (474, +2), 40 e 49 anos (156, +1) e entre 30 e 39 anos (44, =). Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.002 são do sexo masculino e 8.140 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 149.919 casos (+ 508), seguida da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 134.155 infeções (+ 813), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 131.822 (+ 591). Logo depois surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 131.044 casos (+ 223) infeções reportadas, e as pessoas com idades entre os 60 e os 69 anos com 89.521 (+139).

Desde o início da pandemia, houve 412.155 homens infetados e 489.814 mulheres, sendo que se desconhece o género de 520 pessoas.

Vídeo - Como ocorrem as mutações de um vírus e porquê?

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Último balanço mundial da AFP

A pandemia da COVID-19 matou, desde o final de dezembro de 2019, pelo menos 4.013.756 pessoas no mundo, segundo um balanço realizado pela agência noticiosa AFP a partir de fontes oficiais. Mais de 185.508.430 casos de infeção do novo coronavírus foram oficialmente diagnosticados no mesmo período.

Na quinta-feira, 8.776 novas mortes e 513.198 novos casos foram comunicados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus balanços mais recentes foram o Brasil, com 1.639 novas mortes, a Índia (911) e a Indonésia (871).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 606.476 mortes e 33.790.513 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos EUA, os países mais afetados são o Brasil, com 530.179 mortos e 18.962.762 casos, a Índia, com 405.939 óbitos (30.752.950 casos), o México, com 234.458 mortos (2.567.821 casos), e o Peru, com 193.909 mortos (2.074.186 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 588 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (311), Bósnia (295), República Checa (283) e Macedónia do Norte (263).

A América Latina e as Caraíbas totalizaram 1.303.171 mortes e 38.458.216 casos, a Europa 1.177.755 óbitos (55.231.102 casos), os Estados Unidos e Canadá 632.880 mortes (35.209.709 casos), a Ásia 596.733 mortes (41.165.676 casos), o Médio Oriente 152.450 óbitos (9.558.812 casos), a África 149.606 mortes (5.825.620 casos) e a Oceânia 1.161 mortes (59.299 casos).

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