Portugal regista esta sexta-feira mais 757 casos de COVID-19 e nove óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.947 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.065.633 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.155 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.015.927 doentes recuperados da doença em Portugal.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 36,6% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.668 (+2), seguida do Norte com 5.547 óbitos (=), Centro (3.138, +4) e Alentejo (1.022, +2). Pelo menos 458 (+1) mortos foram registados no Algarve. Há 42 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos descem
Em todo o território nacional, há 410 doentes internados, menos dois do que ontem, e 76 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais um do que o dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 31.759 casos ativos da infeção em Portugal — menos 407 do que ontem — e 28.287 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 52 do que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 412.225 (+277), seguida da região Norte (409.159 +213), da região Centro (142.362, +102), do Alentejo (38.619, +55) e do Algarve (42.314, +70). Nos Açores existem 8.781 casos contabilizados (+25) e na Madeira 12.173 (+15).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 127,3 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - inferior aos 137,4 casos de quarta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,83, superior ao valor registado há dois dias.
No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,82. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.704 (+5) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.845, +3), entre 60 e 69 anos (1.635, =) entre 50 e 59 anos (522, =), 40 e 49 anos (177, +1) e entre 30 e 39 anos (46, =). Há ainda 13 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.411 são do sexo masculino e 8.536 do feminino.
A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 173.666 infeções (+208), seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 171.305 (+194), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 157.161 (+227). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 145.711 infeções (+214) reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 114.543 (+89) e entre os 60 e os 69 anos soma 98.711 (+75).
Desde o início da pandemia, houve 492.223 homens infetados e 572.677 mulheres, sendo que se desconhece o género de 733 pessoas.
Vídeo - O que acontece ao SARS-CoV-2 quando entra em contacto com o sabão?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Balanço mundial
A pandemia de covid-19 matou, até hoje, pelo menos 4.725.638 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais. Mais de 230.520.700 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.
Na quinta-feira, 10.235 mortes e 517.024 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes em seus levantamentos mais recentes são os Estados Unidos, com 3.159 novas mortes, a Rússia (828) e o México (748).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 684.357 mortes para 42.672.291 casos, de acordo com o mais recente relatório da Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 592.964 mortes e 21.308.178 casos, a Índia, com 446.368 mortes (33.594.803 casos), o México, com 274.139 mortes (3.608.976 casos) e a Rússia, com 202.273 mortos (7.376.374 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 604 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido pela Bósnia-Herzegovina (316), Macedónia do Norte (314), Hungria (312), Montenegro (299) e Bulgária (291).
A América Latina e Caraíbas totalizaram, até hoje, 1.479.918 mortes para 44.632.586 casos, a Europa 1.297.464 mortes (66.750.562 casos), a Ásia 830.653 mortes (53.294.527 casos), os Estados Unidos e Canadá 711.909 mortes (44.263.455 casos), a África 207.657 mortes (8.214.938 casos), o Médio Oriente 196.014 mortes (13.199.013 casos) e a Oceânia 2.023 mortes (165.624 casos).
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