António Costa assumiu esta posição em conferência de imprensa, no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, no final de uma reunião do Conselho de Ministros em que foram aprovadas as medidas da terceira fase do plano do Governo de alívio de restrições.
Confrontado pelos jornalistas com as críticas de que foi alvo na quarta-feira, designadamente por parte do presidente do PSD, Rui Rio, por o executivo escolher o período de campanha autárquica para anunciar o alívio de restrições, o primeiro-ministro invocou direitos, liberdades e garantias dos cidadãos e alegou que as medidas restritivas por causa da covid-19 “só se justificam na estrita medida que são necessárias, adequadas e proporcionais à gravidade da situação”.
“Conforme a vacinação vai aumentando, a taxa de incidência vai estando sob controlo e o ritmo de transmissão (Rt) colocado abaixo de 1, nada justifica continuarmos a impor [restrições] para além do necessário. Portanto, nada disso justifica e não há calendário eleitoral que possa justificar que isso aconteça”, respondeu.
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