Desde o início da pandemia, Portugal registou 17.013 mortes associadas à COVID-19 e 843.278 casos de infeção. Em relação a terça-feira, contabilizam-se mais 511 infetados e dois óbitos.

Hoje registaram-se também 417 casos de recuperação. Ao todo há já 804.176 doentes recuperados da doença em território nacional.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 250 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 49% do total de diagnósticos. 

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relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.210 (=), seguida do Norte com 5.351 óbitos (+1), Centro (3.019, +1) e Alentejo (971, =). Pelo menos 362 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 32 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos a descer

Em todo o território nacional, há 211 doentes internados, menos 22 do que ontem, e 56 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos 10 do que na terça-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 22.089 casos ativos da infeção em Portugal — mais 92 que ontem — e 18.413 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 37 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 338.675 (+143), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (318.548, +250), da região Centro (119.351, +40), do Alentejo (30.004, +10) e do Algarve (22.062, +27).

Nos Açores existem 5.111 casos contabilizados (+24) e na Madeira 9.527 (+17).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 51,4 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes – uma subida face aos 50,5 de segunda-feira – e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,02 (superior ao valor de há dois dias – 1,00).

No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,01. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.182 (=) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.627, +1), entre 60 e 69 anos (1.529, +1), entre 50 e 59 anos (463, =), 40 e 49 anos (154, +1) e entre 30 e 39 anos (42, +1).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.938 são do sexo masculino e 8.075 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 140.065 (+139) casos, seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 124.945 casos (+67), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 121.244 (+78). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 120.837 infeções (+114).

Desde o início da pandemia, houve 382.964 homens infetados e 459.958 mulheres, sendo que se desconhece o género de 356 pessoas.

Veja o vídeo - Sabe como funcionam as vacinas e o sistema imunitário?

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Último balanço mundial da AFP

A pandemia da COVID-19 matou, desde o final de dezembro de 2019, pelo menos 3.406.803 pessoas no mundo, segundo um levantamento realizado pela agência noticiosa AFP a partir de fontes oficiais. Mais de 164.145.030 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde que foram detetados os primeiros caos do vírus SARS-CoV-2 na China, no final de 2019.

Na terça-feira, 14.243 novas mortes e 621.664 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus balanços mais recentes foram a Índia com 4.529 mortes, o Brasil (2.513) e os Estados Unidos (858).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 587.219 mortes em 32.997.505 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos EUA, os países mais afetados são o Brasil, com 439.050 mortos e 15.732.836 casos, a Índia, com 283.248 óbitos (25.496.330 casos), o México, com 220.746 mortos (2.385.512 casos), e o Reino Unido, com 127.691 óbitos (4.450.392 casos).

Entre os países mais atingidos, a Hungria é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 303 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela República Checa (280), Bósnia-Herzegovina (276), Macedónia do Norte (251) e Bulgária (250).

A Europa totalizava hoje 1.114.295 mortes e 52.435.947 casos, a América Latina e as Caraíbas 989.289 óbitos (31.113.034 casos), os Estados Unidos e Canadá 612.226 mortes (34.333.792 casos), a Ásia 424.337 mortes (33.202.535 casos), o Médio Oriente 138.693 óbitos (8.301.795 casos), a África 126.887 mortes (4.711.225 casos) e a Oceânia 1.076 óbitos (46.702 casos).

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