Desde o início da pandemia, Portugal registou 17.011 mortes associadas à COVID-19 e 842.767 casos de infeção. Em relação a segunda-feira, contabilizam-se mais 386 infetados e dois óbitos (dois homens do sexo masculino, um com idade entre os 30 e os 39 anos e outro entre os 40 e 49 anos).
Hoje registaram-se também 568 casos de recuperação. Ao todo há já 803.759 doentes recuperados da doença em território nacional.
A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 175 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 45,3% do total de diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.210 (+1), seguida do Norte com 5.350 óbitos (=), Centro (3.018, =) e Alentejo (971, =). Pelo menos 362 (=) mortos foram registadas no Algarve.
Há 32 (+1) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.
Menos internamentos
Em todo o território nacional, há 233 doentes internados, menos 13 do que ontem, e 66 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos seis do que na segunda-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 21.997 casos ativos da infeção em Portugal — menos 184 que ontem — e 18.376 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 129 que no dia anterior.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 338.532 (+131), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (318.298, +175), da região Centro (119.311, +20), do Alentejo (29.994, +12) e do Algarve (22.035, +10).
Nos Açores existem 5.087 casos contabilizados (+29) e na Madeira 9.510 (+9).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 50,5 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,00.
No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,99. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.182 (=) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.626, =), entre 60 e 69 anos (1.528, =), entre 50 e 59 anos (463, =), 40 e 49 anos (154, +1) e entre 30 e 39 anos (42, +1).
Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.937 são do sexo masculino e 8.074 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 139.926 (+49) casos, seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 124.878 casos (+55), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 121.166 (+192). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 120.723 infeções.
Desde o início da pandemia, houve 382.717 homens infetados e 459.696 mulheres, sendo que se desconhece o género de 354 pessoas.
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A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço mundial da AFP
A pandemia do novo coronavírus matou, até hoje, pelo menos 3.391.849 pessoas no mundo, desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais. Mais de 163.507.240 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.
Na segunda-feira, 10.076 novas mortes e 581.379 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus balanços mais recentes são a Índia, com 4.329 novas mortes, o Brasil (786) e a Colômbia (509).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 586.359 mortes para 32.994.443 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 436.537 mortes e 15.657.391 casos, a Índia com 278.719 óbitos (25.228.996 casos), o México com 220.493 mortes (2.382.745 casos) e o Reino Unido com 127.684 óbitos (4.452.756 casos).
Entre os países mais atingidos, a Hungria é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 302 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela República Checa (280), Bósnia (276), Macedónia Norte (251) e Montenegro (249).
A Europa totalizava hoje 1.111.682 mortes para 52.309.980 casos, a América Latina e Caribe 984.378 mortes (30.961.704 casos), os Estados Unidos e Canadá 611.321 óbitos (34.326.283 casos), a Ásia 418.562 mortes (32.886.797 casos), o Médio Oriente 138.267 óbitos (8.275.925 casos), a África 126.563 mortes (4.700.370 casos) e a Oceânia 1.076 óbitos (46.187 casos).
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