Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.814 mortes associadas à COVID-19 e 819.210 casos de infeção. Em relação a quarta-feira, contabilizam-se mais 9 óbitos e 423 infetados.
Hoje registaram-se também 610 casos de recuperação. Ao todo há já 770.448 doentes recuperados da doença em território nacional.
A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 182 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 43% do total de diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.111 (+7 do que ontem), seguida do Norte com 5.295 óbitos (=), Centro (2.995, +1) e Alentejo (967, =).
Pelo menos 351 (=) mortos foram registadas no Algarve. Há 28 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 67 óbitos (+1) associados à doença.
Internamentos em queda
Em todo o território nacional, há 695 doentes internados, menos 17 que ontem, e 154 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos um do que na quarta-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 31.948 casos ativos da infeção em Portugal – menos 196 que ontem - e 15.035 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 137 que no dia anterior.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 329.923 (+126), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (310.443, +182), da região Centro (116.873, +59), do Alentejo (28.953, +17) e do Algarve (20.572, +22). Nos Açores existem 4.003 casos (+9) e na Madeira existem 8.443 casos (+8).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 77,6 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) de 0,91, os mesmos valores que ontem, uma vez que a DGS só atualiza esta informação às segundas, quartas e sextas-feiras.
Com estes números, as regiões continentais e não continentais mantêm-se no mesmo quadrante da matriz de risco da DGS, ou seja, apresentam níveis considerados seguros.
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.086 mortes (+6) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.566, +1), entre 60 e 69 anos (1.496, +2), entre 50 e 59 anos (457, =), 40 e 49 anos (152, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).
Há ainda 12 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e duas entre os 0 e os 9 anos (=).
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.827 são do sexo masculino e 7.987 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 136.276 casos (+59), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 121.613 casos (+64), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 117.575 (+69). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 117.007 infeções (+45).
Desde o início da pandemia, houve 371.000 homens infetados e 447.932 mulheres, sendo que se desconhece o género de 278 pessoas.
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço da AFP
A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 2.745.337 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, segundo o balanço diário da agência France-Presse.
Mais de 124.813.160 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço, feito às 11:00 TMG (mesma hora em Lisboa) de hoje com base em fontes oficiais, sabendo-se que alguns países só testam os casos graves e outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de capacidades limitadas de testagem.
Na quarta-feira, registaram-se 10.063 mortes e 624.777 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência. Os países que registaram mais mortes nesse dia foram o Brasil (2.009), Estados Unidos (1.362) e México (579).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 545.282 mortes e 30.011.551 casos, segundo os dados da universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 300.685 mortes e 12.220.011 casos, o México com 199.627 mortes (2.208.755 casos), a Índia com 160.692 mortes (11.787.534 casos) e o Reino Unido com 126.382 mortos (4.312.908 casos).
Entre os países mais atingidos, a República Checa é o que apresenta o maior número de óbitos em relação à sua população, com 238 mortes por 100.000 habitantes, seguida da Bélgica (197), Hungria (196), Montenegro (195) e Eslovénia (192).
Em termos de regiões do mundo, a Europa totalizou 932.228 mortes para 42.157.651 casos, América Latina e Caribe 753.603 mortes (23.955.190 casos), Estados Unidos e Canadá 568.035 mortes (30.956.316 casos), Ásia 267.927 mortes (17.286.152 casos), Médio Oriente 111.697 mortes (6.283.786 casos), África 110.871 mortes (4.138.525 casos) e Oceânia 976 mortes (35.541 casos).
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