Portugal registou desde o início da pandemia 4.209 mortes associadas à COVID-19 e 280.394 casos de infeção, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgado.
Em relação a quarta-feira, registaram-se mais 81 óbitos, 6.383 infetados e 4.588 recuperados. Ao todo há já 193.944 casos de recuperação assinalados em território nacional.
A região Norte é a área do país com mais novos casos, com 3.414 infetados, ou seja, 54% do total de diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 1.985 óbitos (+43 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (1.518 +26), Centro (537 +6) e Alentejo (106 +4). Pelo menos 44 (+1) mortes foram registadas no Algarve. Há 17 (+2) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se dois óbitos (=) associados à doença.
Em todo o território nacional, há 3.192 doentes internados, menos 59 que ontem, e 516 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos um do que na quarta-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 82.241 casos ativos da infeção em Portugal – mais 1.713 que ontem - e 81.367 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 579.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 146.543 (+3.414), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (94.012 +1.782), da região Centro (27.419 +964), do Alentejo (5.663 +87) e do Algarve (5.036 +85). Na Madeira existem 842 (+16) casos confirmados e nos Açores 879 (+35).
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 2.834 (+50) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (850 +25), entre 60 e 69 anos (352 +4), entre 50 e 59 anos (123 +1) e 40 e 49 anos (39 +2).
Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 2.181 (+47) são do sexo masculino e 2.028 (+35) do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 47.099 (+1.072) casos, seguida da faixa etária entre os 20 e os 29 anos, com 44.909 (+926), e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 43.233 (+920).
Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 123.820 (+2.831) homens infetados e 151.574 (+3.489) mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 5.000 (+63) casos.
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço mundial
A pandemia da COVID-19 já causou pelo menos 1.422.951 mortos no mundo desde que o novo coronavírus foi descoberto em dezembro na China, indicou hoje o balanço diário realizado pela agência France-Presse (AFP) com base em fontes oficiais.
Mais de 60.427.590 casos de infeção com o novo coronavírus (SARS-Cov-2) foram diagnosticados oficialmente no mesmo período no mundo, dos quais pelo menos 38.532.900 são pessoas consideradas como recuperadas e curadas, de acordo com os dados reunidos pela agência internacional.
Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 12.351 mortes e 635.138 novos casos da doença COVID-19 em todo o mundo, segundo a AFP.
A agência noticiosa francesa sublinha que o número de casos diagnosticados só reflete, contudo, uma fração do número real de infeções.
Alguns países só testam os casos graves, outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de limitadas capacidades de despistagem.
Os países que registaram mais mortes no último dia foram, e de acordo com os respetivos balanços, os Estados Unidos da América (EUA) com 2.439 óbitos, o México (858) e Itália (722).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 262.283 mortes entre 12.778.254 casos recenseados, segundo o balanço da universidade norte-americana Johns Hopkins. No mesmo país, pelo menos 4.835.956 pessoas foram declaradas como curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 170.769 mortos em 6.166.606 casos, a Índia com 135.223 mortos (9.266.705 casos), o México com 103.597 mortos (1.070.487 casos) e o Reino Unido com 56.533 mortos (1.557.007 casos).
Ainda entre os países mais afetados, a Bélgica é o que conta com mais mortos em relação à sua população, com 138 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido pelo Peru (108), Espanha (94) e Itália (86).
A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau) declarou oficialmente um total de 86.490 casos (21 novas infeções nas últimas 24 horas), bem como 4.634 mortes (nenhuma no último dia) e 81.550 recuperações.
Por regiões, a América Latina e as Caraíbas totalizavam até hoje (às 12:00 hora de Lisboa) 440.211 mortes em 12.673.887 casos de infeção, a Europa 390.074 mortes (17.166.670 casos), os Estados Unidos e o Canadá 273.972 mortes (13.123.532 casos), a Ásia 190.919 mortes (12.110.417 casos), o Médio Oriente 76.191 mortes (3.214.016 casos), a África 50.643 mortes (2.108.855 casos) e a Oceânia 941 mortes (30.221 casos).
Este balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Devido a correções feitas pelas autoridades ou a notificações tardias, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente aos dados publicados no dia anterior, segundo referiu a AFP.
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