Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 1.928 mortes associadas à COVID-19 e 70.465 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Em relação a ontem, contabilizaram-se mais três óbitos, 802 infetados e 316 recuperados. Ao todo há já 46.290 casos de recuperação em Portugal.

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A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 437 novas infeções, regista mais de 54% do total de novos casos.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 877 óbitos (o mesmo que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (737 +3), Centro (257 =) e Alentejo (23 =) Pelo menos 19 (=) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.

Mais doentes internados e nos cuidados intensivos

Em todo o território nacional, há 571 doentes internados, mais 25 que ontem, e 77 em unidades de cuidados intensivos, mais sete do que na terça-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 22.247 casos ativos da infeção em Portugal - mais 483 que ontem - e 40.765 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 347 indivíduos.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país que regista o maior número de infeções, com 36.078 (+437), seguida da região Norte (25.339 +240), da região Centro (5.760 +73), do Algarve (1.450 +28) e do Alentejo (1.371 +28). Nos Açores, existem 257 casos confirmados (+3) e na Madeira 210 (+2).

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Faixas etárias mais atingidas

Por faixas etárias, o maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.286 (+3) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (385 =), entre 60 e 69 anos (168 =), entre 50 e 59 anos (59 =) e 40 e 49 anos (23 =).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 975 são do sexo masculino e 953 do feminino.

Idades com mais casos

Em termos de incidência de casos, a faixa etária entre os 30 e 39 anos é a mais atingida, contabilizando-se um total de 11.613 (+145), seguida da faixa etária entre 40 e os 49 anos, com 11.503 (+108), e da faixa etária entre os 20 e os 29, com 11.302 (+135) casos.

Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 31.865 homens infetados e 38.600 mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 150 casos.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço de AFP

A pandemia do novo coronavírus já infetou mais de 31,6 milhões de pessoas em todo o mundo, incluindo mais de cinco milhões na Europa, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.

De acordo com o balanço da agência francesa de notícias, hoje às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa), a pandemia de covid-19 matou pelo menos 971.677 pessoas em todo o mundo desde que surgiu em dezembro de 2019 na China. Pelo menos 21.641.500 pessoas foram consideradas curadas.

Na Europa, há 5.000.421 casos e 227.130 mortes, dos quais mais de metade são na Rússia (1.122.241 infeções, 19.799 mortes), Espanha (682.267 casos, 30.904 mortes), França (502.541 casos, 31.416 óbitos) e Reino Unido (403.551 casos, 41.825 óbitos).

A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.

Na terça-feira, 5.916 novas mortes e 309.117 novos casos foram identificados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus últimos relatórios são a Índia com 1.085 novas mortes, os Estados Unidos (838) e o Brasil (836).

A América Latina e as Caraíbas registaram 8.870.807 casos e 327.821 mortes, a Ásia (7.467.107 casos, 128.442 mortes), Estados Unidos. Unidos e Canadá (7.043.878 casos, 210.087 mortes), Médio Oriente (1.840.080 casos, 42.933 mortes) e África (1.423.382 casos, 34.332 mortes).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 200.818 mortes e 6.897.495 casos, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 2.646.959 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 138.108 mortes e 4.591.604 casos, a Índia com 90.020 mortes (5.646.010 casos), o México com 74.348 mortes (705.263 casos), e o Reino Unido com 41.825 mortes (403.551 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 96 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bélgica (86), Espanha (66), Bolívia (66) e Brasil (65).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 85.307 casos (10 novos entre terça-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes e 80.505 recuperações.

O balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Devido a correções feitas pelas autoridades ou publicação tardia dos dados, os números do aumento de 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.

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