Portugal regista esta terça-feira mais 719 casos de COVID-19 e oito óbitos associado à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 18.056 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.076.358 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.041 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.028.465 doentes recuperados da doença em Portugal.

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 40,9% dos diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.697 (+2), seguida do Norte com 5.578 óbitos (+1), Centro (3.159, +1) e Alentejo (1.036, +4). Pelo menos 471 (=) mortos foram registados no Algarve. Há 43 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos descem

Em todo o território nacional, há 345 doentes internados, menos 11 do que ontem, e 56 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos dois do que o dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 29.837 casos ativos da infeção em Portugal — menos 330 do que ontem — e 22.516 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 793 do que no dia anterior.

Matriz de risco da DGS
Matriz de risco da DGS Boletim epidemiológico da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 415.825 (+294), seguida da região Norte (412.464 +211), da região Centro (143.970, +129), do Alentejo (39.513, +34) e do Algarve (43.134, +22). Nos Açores existem 9.040 casos contabilizados (+12) e na Madeira 12.412 (+17).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 82,9 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,95.

No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,95. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco
Matriz de risco Matriz de risco
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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.779 (+7) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.864, +1), entre 60 e 69 anos (1.645, = ) entre 50 e 59 anos (523, = ), 40 e 49 anos (180, = ) e entre 30 e 39 anos (47, = ). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.474 são do sexo masculino e 8.582 do feminino.

A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 175.115 (+140) infeções, seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 172.747 (+105), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 158.686 (+95). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 146.938 (+76) infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 115.607 (+55), entre os 60 e os 69 anos soma 99.717 (+58) e a com 80 ou mais anos totaliza 76.516 (+61) casos. Por último, surge a faixa etária dos 0-9 anos com 66.975 (+76) infeções reportadas desde o início da pandemia.

Desde o início da pandemia, houve 497.429 homens infetados e 578.188 mulheres, sendo que se desconhece o género de 741 pessoas.

Vídeo - O que acontece ao SARS-CoV-2 quando entra em contacto com o sabão?

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Balanço mundial

A pandemia de COVID-19 matou, até hoje, pelo menos 4.853.570 pessoas em todo o mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um balanço realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais. Mais de 238.150.550 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Na segunda-feira, foram registadas 4.938 mortes e 363.887 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de mortes nos seus levantamentos mais recentes são a Rússia com 973 óbitos, os Estados Unidos (722) e a Ucrânia (352).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 714.060 mortes para 44.456.144 casos, segundo o levantamento mais recente realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 601.213 mortes e 21.582.738 casos, a Índia com 450.963 mortes (33.985.920 casos), o México com 282.227 mortes (3.725.242 casos) e a Rússia com 218.345 mortos (7.832.964 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 606 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bósnia-Herzegovina (334), Macedónia do Norte (329), Montenegro (317), Hungria (314) e Bulgária (312).

A América Latina e Caraíbas totalizaram hoje 1.502.762 mortes para 45.350.368 casos, a Europa 1.338.152 mortes (69.734.079 casos), a Ásia 851.766 mortes (54.777.022 casos), os Estados Unidos e Canadá 742.246 mortes (46.111.595 casos), a África 213.453 mortes (8.372.128 casos), o Médio Oriente 202.817 mortes (13.596.899 casos) e a Oceânia 2.374 mortes (208.468 casos).

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