Desde o início da pandemia, Portugal registou 5.192 mortes associadas à COVID-19 e 332.073 casos de infeção. Em relação a terça-feira, contam-se mais 70 óbitos, 4.097 infetados e 2.272 recuperados.

A região Norte, com 2.076 novos casos, representa 50,7% do total de novos diagnósticos no país.

Ao todo há já 254.700 casos de recuperação assinalados em território nacional.

COVID-19 em Portugal: Veja os casos no seu concelho
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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 2.505 óbitos (+30 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (1.794 +21), Centro (683 +13) e Alentejo (134 +6). Pelo menos 55 (=) mortes foram registadas no Algarve. Há 19 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se dois óbitos (=) associados à doença.

Em todo o território nacional, há 3.332 doentes internados, mais 69 que ontem, e 504 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais cinco do que na terça-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 72.181 casos ativos da infeção em Portugal – mais 1.755 que ontem - e 76.405 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 1.360.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 174.612 (+2.076), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (108.053 +1.157), da região Centro (34.127 +555), do Alentejo (7.153 +163) e do Algarve (5.886 +97). Na Madeira existem 1.007 (+21) casos confirmados e nos Açores 1.235 (+28).

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 3.487 mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (1.056), entre 60 e 69 anos (443), entre 50 e 59 anos (145) e 40 e 49 anos (46).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 2.731 são do sexo masculino e 2.461 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 55.631 casos, seguida da faixa etária entre os 20 e os 29 anos, com 51.847, e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 50.366.

Desde o início da pandemia, houve 146.088 homens infetados e 179.781 mulheres, sendo que se desconhece o género de 6.204 casos.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço mundial

A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 1.557.814 pessoas no mundo desde que a OMS relatou o início da doença em dezembro, segundo um levantamento realizado pela agência France Presse junto de fontes oficiais às 11:00. Mais de 68.208.890 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia e pelo menos 43.341.100 pessoas já foram consideradas curadas.

Esse número de casos diagnosticados, entretanto, reflete apenas uma fração do número real de infeções. Alguns países testam apenas os casos graves, outros priorizam o teste para rastreamento e muitos países pobres têm capacidade limitada de teste.

Na terça-feira, 12.364 mortes e 657.185 novos casos de contágio foram registados em todo o mundo.

Os países que registaram o maior número de mortes nos seus últimos levantamentos são os Estados Unidos com 2.496 novas mortes, Brasil (842) e França (831).

Os Estados Unidos são o país mais afetado até agora em termos de mortes e casos, com 286.338 óbitos em 15.172.602 casos, de acordo com o levantamento da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 5.786.915 pessoas já foram declaradas curadas no país.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 178.159 mortes e 6.674.999 casos, a Índia com 141.360 óbitos (9.735.850 casos), o México com 110.874 mortes (1.193.255 casos) e o Reino Unido com 62.033 óbitos (1.750.241 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que regista o maior número de mortes em relação à sua população, com 151 mortes por 100.000 habitantes, seguida do Peru (110), Itália (101), Espanha (100).

A América Latina e as Caraibas totalizaram 462.362 mortes em 13.637.455 casos hoje às 11:00, a Europa 456.498 óbitos (20.258.097 casos), os Estados Unidos e Canadá 299.174 mortes (15.599.140 casos), a Ásia 201.825 óbitos (12.857.823 casos), o Médio Oriente 82.492 mortes (3.537.249 casos), a África 54.521 óbitos (2.288.663 casos) e a Oceania 942 mortes (30.469 casos).

Esta avaliação foi realizada com base em dados recolhidos pelos escritórios da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

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