Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.722 mortes associadas à COVID-19 e 815.570 casos de infeção. Em relação a terça-feira, contabilizam-se mais 15 óbitos e 673 infetados.
Hoje registaram-se também 1.058 casos de recuperação. Ao todo há já 764.019 doentes recuperados da doença em território nacional.
A região do Norte, com 246 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 36,6% do total de diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.055 (+10 do que ontem), seguida do Norte com 5.284 óbitos (+3), Centro (2.977 +1) e Alentejo (965 =).
Pelo menos 349 (+1) mortos foram registadas no Algarve. Há 28 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 64 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos descem
Em todo o território nacional, há 856 doentes internados, menos 99 que ontem, e 205 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos 8 do que na terça-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 34.829 casos ativos da infeção em Portugal – menos 400 que ontem - e 15.183 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 561.
Segundo o boletim, Portugal apresenta hoje uma incidência de 90,3 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - menos do que na segunda-feira quando esse valor foi de 96/100.000 - e um índice médio de transmissibilidade R(t) de 0,84 - uma subida fase aos 0,83 da última atualização.
Com estes valores, as regiões não continentais e o território do Continente mantêm-se no mesmo quadrante da matriz de risco da DGS, ou seja, apresentam níveis considerados seguros.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 328.939 (+246), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (308.963, +245), da região Centro (116.389, +84), do Alentejo (28.799, +27) e do Algarve (20.350, +13).
Nos Açores existem 3.912 casos (+13) e na Madeira existem 8.218 casos (+45).
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.038 mortes (+7) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.543, +5), entre 60 e 69 anos (1.481, +2), entre 50 e 59 anos (452, +1), 40 e 49 anos (151, =) e entre 30 e 39 anos (41).
Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e duas entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.769 são do sexo masculino e 7.953 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 135.732 casos (+106), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 121.043 casos (+116), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 117.039 (+93). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 116.463 infeções (+92).
Desde o início da pandemia, houve 369.225 homens infetados e 446.060 mulheres, sendo que se desconhece o género de 285 pessoas.
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço da AFP
A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 2.671.720 no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado hoje pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais. Mais de 120.667.410 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia. Este número é inferior ao transmitido na terça-feira, quando um erro de digitação levou a uma estimativa errada.
Na terça-feira, 10.149 novas mortes e 491.222 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes em seus mais recente levantamentos são o Brasil com 2.841 óbitos, Estados Unidos (1.242) e Itália (502).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 536.922 mortes para 29.549.556 casos, segundo um levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 282.127 mortes e 11.603.535 casos, México com 195.119 mortes (2.169.007 casos), Índia com 159.044 mortes (11.438.734 casos) e Reino Unido com 125.690 mortes (4.268.821 casos).
Entre os países mais atingidos, a República Checa é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 223 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela Bélgica (195), Eslovénia (190), Reino Unido (185) e Montenegro (183).
A Europa totalizou hoje, às 11:00, 904.677 mortes para 40.352.969 casos, a América Latina e Caraibas 725.270 mortes (22.991.917 casos), os Estados Unidos e Canadá 559.436 mortes (30.464.251 casos), a Ásia 263.976 mortes (16.749.606 casos), o Médio Oriente 108.978 mortes (6.020.085 casos), a África 108.420 mortes (4.054.928 casos) e a Oceania 963 mortes (33.661 casos).
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