Portugal regista esta terça-feira mais 598 casos de COVID-19 e um óbito associado à doença, segundo o último relatório diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 17.037 pessoas com a doença em Portugal e foram identificados 853.632 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

Hoje registaram-se também 790 casos de recuperação. Ao todo há 812.964 doentes recuperados da doença em território nacional desde março de 2020.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 348 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 58,2% do total de diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.219 (+1), seguida do Norte com 5.357 óbitos (=), Centro (3.025, =) e Alentejo (971, =). Pelo menos 363 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 33 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 69 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos sobem

Em todo o território nacional, há 296 doentes internados, mais cinco do que ontem, e 66 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais sete do que na segunda-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 23.631 casos ativos da infeção em Portugal — menos 193 que ontem — e 26.692 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 341 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 341.602 (+129), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (323.659, +348), da região Centro (120.221, +60), do Alentejo (30.309, +20) e do Algarve (22.473, +18).

Nos Açores existem 5.603 casos contabilizados (+14) e na Madeira 9.765 (+9).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 72,2 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,07.

No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,08. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.188 (=) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.632, =), entre 60 e 69 anos (1.535, +1), entre 50 e 59 anos (467, =), 40 e 49 anos (155, =) e entre 30 e 39 anos (44, =). Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.948 são do sexo masculino e 8.089 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 141.809 (+127) casos, seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 126.412 (+67) casos, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 123.106 (+110). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 122.731 (+117).

Desde o início da pandemia, houve 388.168 homens infetados e 465.076 mulheres, sendo que se desconhece o género de 388 pessoas.

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Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Último balanço mundial da AFP

A pandemia de COVID-19 matou, até hoje, pelo menos 3.739.777 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais. Mais de 173.537.280 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Na segunda-feira, 8.031 novas mortes e 332.655 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes em seus levantamentos mais recentes são a Índia, com 2.123 novas mortes, Brasil (1.010) e Argentina (732).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 597.952 mortes em 33.378.146 casos, segundo o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 474.414 mortes e 16.984.218 casos, a Índia, com 351.309 óbitos (28.996.473 casos), o México, com 228.838 mortes (2.434.562 casos) e o Peru, com 186.757 óbitos (1.984.999 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 566 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (309), Bósnia (287), República Checa (282) e Macedónia do Norte (262).

A Europa totalizou hoje para 1.144.324 mortes para 53.301.549 casos, a América Latina e Caraíbas 1.183.809 mortes (34.087.699 casos), os Estados Unidos e Canadá 623.696 mortes (34.771.613 casos), Ásia 509.018 mortes (37.621.702 casos), o Médio Oriente 145.255 mortes (8.770.567 casos), a África 132.571 mortes (4.934.476 casos) e a Oceânia 1.104 mortes (49.679 casos).

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