Portugal regista esta quinta-feira mais 3.588 casos de COVID-19 e 23 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 18.610 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.181.294 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.269 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.097.554 doentes recuperados da doença em Portugal.
A região Norte é a área do país com mais novas notificações, num total de 32,4% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.870 (+4), seguida do Norte com 5.687 óbitos (+11), Centro (3.284, +3) e Alentejo (1.069, +2), Pelo menos 541 (+3) mortos foram registados no Algarve. Há 110 mortes (=) contabilizadas na Madeira. Nos Açores registam-se 49 (=) óbitos associados à doença.
Internamentos sobem
Em todo o território nacional, há 961 doentes internados, mais 44 do que ontem, e 142 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais quatro do que no dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 65.130 casos ativos da infeção em Portugal — mais 2.296 do que ontem — e 83.528 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 1.451 do que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 451.057 (+1.104), seguida da região Norte (442.274 +1.161), da região Centro (167.664, +723), do Algarve (51.078, +371) e do Alentejo (43.331 +126). Nos Açores existem 10.352 casos contabilizados (+27) e na Madeira 15.538 (+76).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 438,4 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,11. Com estes valores, o país mantém-se fora da zona de segurança da matriz de risco.
No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,11. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 12.116 registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (4.008), entre 60 e 69 anos (1.699) entre 50 e 59 anos (536, =), 40 e 49 anos (186, =) e entre 30 e 39 anos (47, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.757 são do sexo masculino e 8.853 do feminino.
A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 190.232 infeções, seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 189.708, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 173.496. Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 160.141 reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 126.298, entre os 60 e os 69 anos soma 110.326 e a com 80 ou mais anos totaliza 80.184. Por último, surge a faixa etária dos 0-9 anos com 79.956 infeções reportadas desde o início da pandemia.
Desde o início da pandemia, houve 550.233 homens infetados e 630.242 mulheres, sendo que se desconhece o género de 819 pessoas.
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A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infeções em cerca de 30 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
Balanço mundial
A pandemia do novo coronavírus fez pelo menos 5.278.777 mortos no mundo desde que a doença foi detetada em dezembro de 2019 na China e até às 11h00 de hoje, segundo um balanço da agência France Press. Mais de 267.222.780 casos de infeção foram diagnosticados no mesmo período, de acordo com a AFP.
Na quarta-feira registaram-se em todo mundo mais 8.424 mortes e 694.746 novos casos. Os países com o maior número de mortes nos últimos relatórios são os Estados Unidos com mais 1.745 mortos, a Rússia (1181) e a Polónia (561).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 793.228 óbitos para 49.538.960 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 616.251 mortes e 22.167.781 casos, a Índia com 474.111 mortes (34.666.241 casos), o México com 295.894 mortes (3.908.534 casos) e a Rússia com 286.004 mortos (9.925.806 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à população, com 611 mortes por 100 mil habitantes, seguido da Bulgária (420), Bósnia (392), Hungria (373), Montenegro (372), Macedónia do Norte (369) e República Checa (319).
A Europa totalizou, até quinta-feira às 11:00, 1.558.315 mortes e 87.816.051 casos, América Latina e Caraíbas 1.546.034 mortes (46.874.455 casos), Ásia 907.795 mortes (57.596.469 casos), Estados Unidos e Canadá 823.068 mortes (51.356.880 casos), África 224.322 mortes (8.846.192 casos), Médio Oriente 215.857 mortes (14.410.021 casos) e Oceânia 3.386 mortes (322.721 casos).
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