Portugal regista esta terça-feira mais 780 casos de COVID-19 e 11 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.925 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.063.100 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.805 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.012.577 doentes recuperados da doença em Portugal.
A região Norte é a área do país com mais novas notificações, num total de 41,5% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.660 (+4), seguida do Norte com 5.546 óbitos (+2), Centro (3.131, +1) e Alentejo (1.019, +3). Pelo menos 455 (+1) mortos foram registados no Algarve. Há 42 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos descem
Em todo o território nacional, há 455 doentes internados, menos 16 do que ontem, e 78 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos quatro do que no dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 32.598 casos ativos da infeção em Portugal — menos 1.036 do que ontem — e 29.413 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 656 do que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 411.295 (+242), seguida da região Norte (408.398 +324), da região Centro (142.009, +103), do Alentejo (38.474, +39) e do Algarve (42.042, +48). Nos Açores existem 8.745 casos contabilizados (+8) e na Madeira 12.137 (+16).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 149,1 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,82.
No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,81. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.691 (+7) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.840, +2), entre 60 e 69 anos (1.633, +1) entre 50 e 59 anos (521, +1), 40 e 49 anos (176, =) e entre 30 e 39 anos (46, =). Há ainda 13 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.403 são do sexo masculino e 8.522 do feminino.
A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 173.341 infeções (+117), seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 170.989 (+126), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 156.813 (+124). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 145.375 infeções (+93) reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 114.240 (+81) e entre os 60 e os 69 anos soma 98.490 (+70).
Desde o início da pandemia, houve 491.006 homens infetados e 571.351 mulheres, sendo que se desconhece o género de 743 pessoas.
Vídeo - O que acontece ao SARS-CoV-2 quando entra em contacto com o sabão?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Balanço mundial
A pandemia do novo coronavírus já causou pelo menos 4.696.559 mortos no mundo desde que o SARS-CoV-2 foi identificado em dezembro de 2019 na China, segundo um balanço da AFP de hoje.
Mais de 229.008.620 casos de infeção foram diagnosticados no mundo no mesmo período, indicou a agência France-Presse, adiantando que a grande maioria dos doentes recupera, mas uma parte ainda mal avaliada continua com sintomas durante semanas ou até meses. Nas últimas 24 horas foram registados 7.405 mortos e 525.458 casos em todo o mundo. Os países com maior número de mortos foram os Estados Unido com 2.296, a Rússia (812) e o Irão (344).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 676.092 mortes em 42.290.027 casos, de acordo com a contagem realizada pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 590.955 mortos e 21.247.667 infetados, a Índia, com 445.385 mortos (33.504.534 casos), o México, com 271.765 óbitos (3.573.044 casos) e a Rússia, com 199.808 óbitos (7.313.851 infetados).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 604 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido da Bósnia (314), da Hungria (312), da Macedónia do Norte (311), do Montenegro (296) e da Bulgária (288).
A América Latina e as Caraíbas totalizavam hoje, às 10:00 TMG, 1.474.050 mortes em 44.461.562 casos, a Europa, 1.290.387 mortes (66.258.484 casos), a Ásia 825.664 mortes (52.982.821 casos), os Estados Unidos e Canadá 703.491 mortos (43.864.894 infetados), a África 206.362 mortes (8.175.186 infetados), o Médio Oriente 194.624 mortos (13.105.836 casos) e a Oceânia 1.981 mortes (159.841 casos).
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