Portugal regista esta quinta-feira mais 3.009 casos de COVID-19 e 10 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.330 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 963.446 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 2.868 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 894.555 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.
A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 1.156 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, num total de 38,4% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.396 (+3), seguida do Norte com 5.417 óbitos (+3), Centro (3.041, =) e Alentejo (980, =). Pelo menos 387 (+3) mortos foram registadas no Algarve.
Há 38 (+1) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 71 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos a subir
Em todo o território nacional, há 954 doentes internados, mais 20 do que ontem, e 208 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais oito do que na quarta-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 51.561 casos ativos da infeção em Portugal — mais 131 que ontem — e 79.147 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 1.328 que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 376.784 (+1.156), seguida da região Norte (373.493, +1.032), da região Centro (129.277, +320), do Alentejo (33.543, +168) e do Algarve (32.404, +241).
Nos Açores existem 7.387 casos contabilizados (+66) e na Madeira 10.558 (+26).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 428,3 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,01.
No território continental, o R(t) também está nos 1,01. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.340 (+5) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.711, +1), entre 60 e 69 anos (1.573, +3) entre 50 e 59 anos (485, +1), 40 e 49 anos (160, =) e entre 30 e 39 anos (45, =). Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.095 são do sexo masculino e 8.235 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 158.787 (+401) casos, seguida da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 149.454 infeções (+721), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 142.749 (+472). Logo depois surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 136.097 (+277) casos infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 95.604 casos (+515) e entre os 60 e os 69 anos soma 92.424 (+162).
Desde o início da pandemia, houve 442.138 homens infetados e 520.654 mulheres, sendo que se desconhece o género de 654 pessoas.
Vídeo - O que acontece ao SARS-CoV-2 quando entra em contacto com o sabão?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Balanço mundial
A pandemia de COVID-19 matou, até hoje, pelo menos 4.190.383 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais. Mais de 195.893.120 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.
Na quarta-feira, 10.196 mortes e 636.379 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de mortes nos seus levantamentos diários mais recentes são a Indonésia com 1.824 novos óbitos, Brasil (1.344) e Rússia (799).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 611.801 mortes para 34.672.829 casos, segundo o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 553.179 mortes e 19.797.086 casos, a Índia com 422.662 mortes (31.528.114 casos), o México com 239.616 mortes (2.790.874 casos) e o Peru com 196.138 mortes (2.107.873 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 595 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (311), Bósnia-Herzegovina (295), República Checa (284) e Macedónia do Norte (264).
A Europa totalizou, até hoje, 1.198.999 mortes para 57.995.186 casos, a América Latina e Caraíbas 1.366.132 mortes (40.530.874 casos), a Ásia 658.913 mortes (44.245.603 casos), os Estados Unidos e Canadá 638.368 mortes (36.101.068 casos), a África 167.407 mortes (6.587.377 casos), o Médio Oriente 159.207 mortes (10.353.134 casos) e a Oceânia 1.357 mortes (79.880 casos).
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