“Escolas primárias e jardins-de-infância vão fechar até 07 de abril”, afirmou aos jornalistas Gergely Gulyás, chefe do gabinete do primeiro-ministro, Viktor Orbán.

As lojas, com exceção de mercearias, farmácias e estações de serviço também vão encerrar até 22 de março, prosseguiu, acrescentando que os funcionários vão ter que privilegiar o teletrabalho.

A Hungria, com 9,8 milhões de habitantes, registou hoje quase 6.300 novos casos de covid-19, o maior número desde 24 de dezembro, enquanto a doença já matou 15.476 pessoas, segundo as estatísticas oficiais.

O país está sob recolher obrigatório ao final de tarde e à noite desde novembro, com reuniões proibidas e restaurantes e universidades encerrados.

No mês passado, a Hungria tornou-se o primeiro país da União Europeia a utilizar a vacina russa Sputnik V e a do laboratório chinês Sinopharm, sem esperar pela aprovação da Agência Europeia de Medicamentos (EMA).

Até hoje, quase 800.000 húngaros já receberam pelo menos uma dose da vacina.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.560.789 mortos no mundo, resultantes de mais de 115,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.