"Se as coisas começarem a correr mal, nós temos que dar um passo atrás. Daremos sempre os passos que forem necessários para proteger a segurança. Esperamos que sejam para a frente, mas se tiverem de ser para trás, assim serão", assegurou.

O chefe do Governo lembrou que, conforme as medidas de desconfinamento forem existindo, "o risco de contaminação aumenta automaticamente" e que, por isso, se deve "manter sempre esse risco de contaminação controlado". 

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Falando aos jornalistas em Paços de Ferreira, no distrito do Porto, onde hoje visitou uma empresa de confeções que está a produzir 100 mil máscaras por dia, Costa insistiu na necessidade de os portugueses manterem a "autodisciplina" no contexto de desconfinamento que se vai seguir.

"Isto só vai correr bem se as pessoas se sentirem seguras, se tiverem confiança e a disciplina de ajudarem os outros a sentir-se seguros", acentuou.

O primeiro-ministro referiu que o Governo está a ver com cada setor de atividade "quais são as normas de higiene no local de trabalho, de higienização no transporte para o local de trabalho e de proteção individual de cada um dos trabalhadores, que permitam à economia retomar o maior ritmo da sua atividade".

Anotou, depois, que esse processo nunca poderá "pôr em causa aquilo que é fundamental, que é o controlo da pandemia", concluindo: "A fase seguinte é podermos aprender como vamos retomando a nossa vida do dia a dia, passando a conviver, até haver vacina, com o vírus".

Portugal, com 928 mortos registadas e 24.027 casos confirmados é o 18.º país do mundo com mais óbitos e também o 18.º em número de infeções.