Paulo Arnaldo, pesquisador do INS, disse à emissora pública Rádio Moçambique (RM), que 50 inquiridores foram formados no último fim de semana para realizarem a operação.
O teste do inquérito indica se a pessoa esteve exposta ou não ao novo coronavírus ou se esteve infetada nos últimos sete dias, mas não refere se está com COVID-19 no momento da realização do diagnóstico.
A análise é feita com base numa coleta de sangue da ponta do dedo e fornece o resultado em 15 minutos.
No inquérito em Quelimane, centro do país, serão testados profissionais da saúde, agentes da polícia, membros de agregados familiares, vendedores de mercados formais e informais e transportadores rodoviários de passageiros, disse Paulo Arnaldo.
O pesquisador avançou que os resultados do inquérito vão permitir o direcionamento de ações de prevenção para os grupos mais afetados pelo novo coronavírus visando travar a propagação da pandemia na capital do país.
A operação que arranca hoje em Quelimane acontece numa altura em que está em curso o inquérito sero- epidemiológico de COVID-19 na cidade de Maputo, sul.
A cidade de Nampula, norte, foi a primeira a realizar um exercício do género, seguindo-se depois a cidade de Pemba, também no norte.
Moçambique regista 2.269 casos positivos de COVID-19 e 16 vítimas mortais.
A pandemia de COVID-19 já provocou mais de 727 mil mortos e infetou mais de 19,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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