A Comissão de Saúde da China detalhou que dois dos quatro novos casos, diagnosticados até às 23:59 de quinta-feira (16:59 em Lisboa), são de Jilin, província do nordeste do país, o novo foco da doença no território chinês.
Jilin, que faz fronteira com a Rússia e a Coreia do Norte, diagnosticou dezenas de casos nas últimas semanas, o que levou as autoridades chinesas a restringir as deslocações para fora da província.
Os outros dois casos foram detetados em Sichuan, província do Sudoeste, e são oriundos do exterior.
As autoridades de saúde informaram ainda que, nas últimas 24 horas, seis pacientes receberam alta, pelo que o número de pessoas infetadas ativas no país asiático se fixou em 82, incluindo oito em estado considerado grave.
Segundo dados oficiais, desde o início da pandemia, a China registou 82.971 infetados e 4.634 mortos devido à covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. Até ao momento, 78.255 pessoas tiveram alta.
As autoridades chinesas referiram que 741.344 pessoas que tiveram contacto próximo com infetados estiveram sob vigilância médica na China, 4.958 das quais permanecem sob observação.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou quase 330 mil mortos e infetou mais de cinco milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 1,8 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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