Em nota de imprensa enviada à agência Lusa, esta unidade hospitalar do distrito de Castelo Branco refere que a "situação de menor pressão, que se vive atualmente" "está a permitir a retoma gradual da atividade assistencial, ao nível das consultas e cirurgias".

Nesta altura, refere o CHUCB, das quatro enfermarias para doentes com covid-19, convertidas para suprir as necessidades existentes, duas "já foram reativadas na vertente de internamento não-covid, médico e cirúrgico".

"Até ao final desta semana, o hospital conta ainda reconverter mais uma, subsistindo assim, e durante o tempo considerado necessário, uma única enfermaria covid para dar resposta aos doentes que continuam internados nesta unidade de saúde e para prevenir alguma situação de maior afluência que possa vir a acontecer", acrescenta.

A informação aponta igualmente que, ao nível da Unidade de Cuidados Intensivos, "tem vindo a ocorrer um decréscimo sustentável das necessidades de internamento".

"Pese embora a importância que a componente de teleconsulta tem vindo a assumir no CHUCB para acompanhamento e apoio dos doentes, ao longo de toda esta pandemia, tem havido um aumento progressivo das consultas presenciais, assim como das cirurgias programadas, sendo que o Centro Hospitalar conta, dentro em breve, ter a atividade cirúrgica normalizada, incluindo a cirurgia de ambulatório".

O CHUCB tem sede na Covilhã, distrito de Castelo Branco, e integra o Hospital Pêro da Covilhã e o Hospital do Fundão, abrangendo ainda a área do concelho de Belmonte.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.611.162 mortos no mundo, resultantes de mais de 117,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.595 pessoas dos 811.306 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.