De acordo com o Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC), registaram-se 22 casos em Díli (num universo de cerca de 696 testes), e apenas nove nos restantes municípios (num universo de menos de 500 testes).

Atualmente há no país um total de 1.616 casos ativos, a maior parte em Díli, com Manufahi a ser o único município sem casos ativos, tendo o total acumulado desde a pandemia subido para 8.145.

A taxa de incidência é atualmente de 18,1 por 100 mil casos em Díli e de 6,6 por 100 mil em termos nacionais.

No centro de isolamento de Vera Cruz há atualmente 26 pessoas das quais quatro em estado grave e 12 em estado moderado.

O CIGC esclareceu entretanto as regras que se estão a aplicar, determinando que pessoas que tenham recuperado da covid-19 deixam de precisar de teste, mas continua a precisar de autorização para sair da cerca sanitária da capital.

No caso de quem tenha completado as duas doses de vacinação “pode circular livremente, incluindo entrar e sair da cerca sanitária, sem necessitar de autorização” do CIGC.

A par da queda do número de casos e da incidência em Díli, as autoridades continuam a acelerar o processo de vacinação, com a segunda dose a começar a ser administrada na quinta-feira.

Até ao momento, e segundo informou hoje Danina Coelho, porta-voz da comissão interministerial responsável pelo programa de vacinação, já receberam a primeira dose em Díli um total 83.771 pessoas, o que equivale a 39,18% da população estimada com mais de 18 anos (213.800).

A nível nacional já foram vacinadas 93.527 pessoas ou cerca de 11,99 da população com mais de 18 anos, estimada em cerca de 780 mil pessoas.

Em termos de setores da população, Danina Coelho explicou que em Díli já receberam a vacina 10.427 pessoas com idades entre os 18 e os 59 anos e com problemas crónicos de saúde.

Continua baixa (21%) a percentagem dos maiores de 60 anos que já foram inoculados na capital, com apenas 3.051 de um universo estimado de 154.518 pessoas.

Até ao momento Timor-Leste recebeu já um total de 294.800 doses de vacina, das quais 124.800 oferecidas no âmbito do mecanismo COVAX, 70 mil oferecidas pela Austrália — nos dois casos da AstraZeneca — e 100 mil da Sinovac oferecidas pela China.