No total, a nação sul-americana, com 213 milhões de habitantes, concentra 617.601 vítimas mortais e 22.209.020 diagnósticos de SARS-CoV-2 desde fevereiro de 2020, quando a pandemia foi oficialmente registada no Brasil.

Os dados foram divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde do Brasil, que compila informações das 27 unidades federativas brasileiras e que dá conta de uma taxa de incidência da doença no país de 293,9 mortes e 10.568 casos por 100 mil habitantes.

Contudo, os dados são parciais, uma vez que os Estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio de Janeiro, Rondônia e Tocantins não conseguiram comunicar os seus números devido a problemas técnicos no acesso à base de informação.

Apesar disso, os números confirmam a tendência de queda que o Brasil regista desde junho último devido ao avanço da vacinação.

De acordo com os dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde, o país aplicou um total de 315,1 milhões de vacinas desde o início da campanha de imunização, sendo que 159,6 milhões de brasileiros receberam a primeira dose de algum dos antídotos contra a doença e 139,4 milhões completaram o esquema vacinal.

Em números absolutos, o Brasil continua a ser o segundo país com mais mortes em todo o mundo, superado pelos Estados Unidos, e o terceiro com mais infeções, depois dos norte-americanos e da Índia.

A prefeitura de São Paulo, a maior e mais populosa cidade do Brasil, investiga 300 casos suspeitos de infeção pela estirpe Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2, dos quais 90 casos correspondem a pessoas que compareceram a uma festa.

Dos 90 casos suspeitos que estão sob acompanhamento das autoridades de saúde, 22 já tiveram resultado positivo para infeção pelo novo coronavírus e em sete deles foi detetada a presença da estirpe Ómicron, informou a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, em comunicado.

O número de infetados, porém, pode aumentar, já que os demais participantes da festa só terão que se submeter a exames para a deteção de eventual infeção nos próximos dias.

Com a confirmação dos novos casos, a capital paulista, que tem cerca de 12 milhões de habitantes, apresenta dez infeções pela nova estirpe.

São Paulo confirmou no início de dezembro os três primeiros casos da estirpe Ómicron no Brasil, detetada em dois passageiros vindo da África do Sul e um terceiro da Etiópia.

A covid-19 provocou mais de 5,33 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 77 países de todos os continentes, incluindo Portugal.