Em conferência de imprensa de atualização da pandemia em Portugal, a governante começou por indicar que a criança “tinha outras patologias associadas”, mas delegou na diretora-geral da Saúde as explicações em torno deste óbito, um dos dois registados pelas autoridades em relação a terça-feira.
“Trata-se de uma menina de quatro meses de idade, em que a transmissão terá sido familiar, através dos seus conviventes. Tinha uma patologia de base muito grave, nasceu com uma cardiopatia congénita bastante grave e a situação da COVID-19 levou ao agravamento desta patologia e ao aparecimento de uma consequência cardíaca que é muito descrita nacional e internacionalmente nos casos muito graves e que é uma miocardite”, começou por referir Graça Freitas.
A diretora-geral da Saúde adiantou, porém, que “a causa final da morte foi um choque sético”.
No entanto, Graça Freitas realçou o facto de a situação ter sido notificada como um óbito por COVID-19 “pela codificadora da DGS mais reputada”, que tem “formação dada pela Organização Mundial da Saúde” (OMS).
Portugal contabiliza pelo menos 1.786 mortos associados à COVID-19 em 54.701 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
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