“Já estamos a contactar associações e a definir um plano para trazer os migrantes irregulares e com alguma desconfiança no contacto com as autoridades para que possam aceder à vacinação”, disse o vice-almirante Gouveia e Melo, que respondia aos deputados da Comissão Parlamentar de Saúde, onde foi ouvido hoje de manhã.
Gouveia e Melo disse ainda que os sem-abrigo já tinham sido vacinados, igualmente num “processo atípico”.
Explicou que para acelerar o ritmo de vacinação encurtou de 60% para 40% a percentagem de população vacinada em cada faixa etária para poder abrir a vacinação na faixa etária imediatamente abaixo.
O coordenador da ‘task force’ foi ainda questionado sobre o impacto das férias dos profissionais no ritmo de agendamento da vacinação, tendo revelado que está a ser testada uma nova metodologia, chamada ‘casa aberta’ em que as pessoas das faixas etárias contempladas se podem apresentar para vacinação, primeiro na área de residência.
“É através destas soluções que estamos a pensar trabalhar a sazonalidade destes movimentos. Claro que se se deslocarem quatro milhões de pessoas para o Algarve, não vamos conseguir”, disse.
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