Um relato, divulgado hoje, de testes a mais de 30 mil pessoas na Islândia, é o trabalho mais extenso já feito sobre a resposta do sistema imunitário ao novo coronavírus e constitui uma boa notícia para os esforços de desenvolver uma vacina.
Se uma vacina puder estimular a produção de anticorpos duradouros, como as infeções naturais fazem, vai dar esperança que “a imunidade para este imprevisível e muito contagioso vírus possa não ser efémera”, escreveram peritos independentes da Universidade de Harvard e dos Institutos de Saúde dos EUA, em comentário publicado com o estudo na New England Journal of Medicine.
Um dos grandes mistérios da pandemia é saber se ter tido o coronavírus ajuda a proteger contra futuras infeções e por quanto tempo.
Alguns estudos, com uma dimensão mais reduzida, sugerem que os anticorpos desaparecem rapidamente e que algumas pessoas, com poucos ou nenhuns sintomas, podem não produzir muitos.
O novo estudo foi feito pela empresa deCODE Genetics, baseada em Reiquiavique, uma subsidiária da biotecnológica norte-americana Amgen, com uma forte presença hospitalar, universitária e nos agentes de saúde na Islândia.
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