Ainda que esta segunda vaga não seja comparável à primeira, a presidente deste sindicato, Susanne Johna, avisou hoje que “existe o perigo” de os alemães arriscarem “tudo o que conseguiram até agora porque, simultaneamente, ignoram a sua existência e desejam regressar à normalidade”.
Ao jornal “Augsburger Allgemeine”, a especialista alemã pediu que se cumpram as regras de higiene e se utilizem máscaras, sublinhando que os hospitais estão preparados para a segunda vaga de contágios.
Segundo uma sondagem avançada hoje pela ZDF, 77 por cento dos alemães receiam uma segunda vaga, contrastando com 20 por cento que admitem não ter medo.
A Alemanha tem registado uma subida do número de novas infeções diárias e só nas últimas 24 horas foram contabilizados 879 novos casos, elevando o total para 211.281 desde o início da pandemia de covid-19.
Contabilizaram-se mais oito vítimas mortais em relação ao dia anterior, elevando o valor total para 9.156 desde que foi registado o primeiro caso de covid-19 na Alemanha, a 27 de janeiro deste ano.
Há, aproximadamente, mais 500 infeções consideradas curadas para 194 mil.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 689 mil mortos e infetou mais de 18,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.738 pessoas das 51.569 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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