O número de novas infeções está ligeiramente abaixo do da semana passada (menos 222), mas supera o de quarta-feira em mais de 4.300. O máximo absoluto, 23.648 casos, verificou-se do último dia 20.

O elevado número de mortes registadas nos últimos dias é, segundo especialistas, a consequência lógica do pico de infeções registado há duas ou três semanas, após o qual a curva parece ter estabilizado, embora num patamar ainda elevado.

Segundo dados do RKI, os casos positivos registados desde o anúncio do primeiro contágio no país, no final de janeiro, somam 1.106.789, com 17.602 mortes.

O RKI estima que cerca de 800.000 recuperaram da doença e que existem atualmente cerca de 289.200 casos ativos.

Em todo o país, a incidência cumulativa nos últimos sete dias é de 134 casos por 100.000 habitantes.

O número de pacientes com covid-19 em unidades de terapia intensiva subiu para 3.957 na quarta-feira, dos quais 2.353 – 59% – recebem ventilação assistida, segundo dados da Associação Alemã Interdisciplinar de Terapia Intensiva e Medicina de Emergência (DIVI).

O fator de reprodução (R) que considera as infeções num intervalo de sete dias em relação aos sete anteriores, e que reflete a evolução das infeções de 8 a 16 dias atrás, está localizado em 0,89.

A chanceler alemã, Angela Merkel, e os chefes de governo dos estados federais decidiram na quarta-feira uma prorrogação até dia 10 de janeiro das atuais restrições.

No início de novembro, entrou em vigor uma paralisação parcial da vida pública, mas Angela Merkel e os chefes de governo dos estados federais decidiram estender e apertar algumas restrições para dezembro para minimizar os contactos e tentar conter a pandemia de covid-19.

Durante o Natal haverá uma certa flexibilização das medidas para permitir a celebração com a família ou amigos, elevando o número máximo de reuniões para 10 (onde os menores de 14 anos não contam).

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.482.240 mortos resultantes de mais de 63,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.