O número total de pessoas recuperadas da infeção é de 4.524.651, de acordo com a mesma entidade, que reúne os dados oficiais de 55 países e territórios do continente.

A África Austral continua a ser a região mais afetada, com 2.198.217 casos e 66.504 óbitos associados à covid-19. Nesta região encontra-se o país mais atingido pela pandemia no continente, a África do Sul, que contabiliza 1.747.082 casos e 57.765 mortes.

A segunda região africana mais afetada, o Norte de África, regista hoje 1.509.242 infetados com o vírus SARS-CoV-2 e 45.733 mortes associadas à doença covid-19.

A África Oriental contabiliza 679.502 infeções e 13.342 mortos, e a região da África Ocidental regista 477.950 casos de infeção e 6.342 mortes. A África Central é a região africana com menos casos de infeção e de mortes, 184.125 e 2.897 respetivamente.

O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais a seguir à África do Sul, regista 15.623 mortes e 273.182 infetados, seguindo-se a Tunísia, com 13.515 óbitos e 368.908 casos, e Marrocos, que contabiliza o segundo maior número de infeções em todo o continente, 523.890 casos, mas menos mortes do que os dois países anteriores, 9.211 óbitos associados à doença.

Entre os países mais afetados estão também a Etiópia, com 4.242 vítimas mortais e 274.187 infeções, e a Argélia, com 3.702 óbitos e 133.388 infetados.

Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Moçambique contabiliza 841 mortes e 71.538 casos, seguindo-se Angola (831 óbitos e 36.705 casos de infeção), Cabo Verde (275 mortos e 31.615 casos), Guiné Equatorial (120 óbitos e 8.650 casos), Guiné-Bissau (69 mortos e 3.803 casos) e São Tomé e Príncipe (37 mortos e 2.354 casos).

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro de 2020, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.797.342 mortos no mundo, resultantes de mais de 175,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.