Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas registaram-se, nos 55 Estados-membros da organização, mais 7.665 novos casos e houve mais 6.803 recuperados.

O maior número de casos e mortos continua a registar-se na África Austral, com 687.703 infeções e 15.930 mortos. Só a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 636.517 casos e 14.889 vítimas mortais.

O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem agora 248.297 pessoas infetadas e 8.987 mortos e, na África Ocidental, o número de infeções subiu para 164.365 e o de vítimas mortais para 2.465.

Na região da África Oriental, o número de casos de covid-19 é de 143.649 e 2.852 mortos, e na África Central estão contabilizados 55.375 casos e 1.049 óbitos.

O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 5.530 mortos e 99.863 casos, seguindo-se a Argélia, com 1.556 mortos e 46.364 casos.

Marrocos contabiliza 72.394 infetados e 1.361 vítimas mortais.

Nos seis países mais afetados estão também a Nigéria, cujo número de infetados foi hoje revisto para 55.005 (depois de no domingo terem sido divulgados 59.905 infetados) e 1.057 mortos, e a Etiópia, onde estão registados 57.466 infetados e 897 mortos.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e a Guiné Equatorial em número de casos.

Angola regista 117 mortos e 2.965 casos, seguindo-se a Guiné Equatorial (83 mortos e 4.972 casos), Cabo Verde (42 mortos e 4.330 casos), Guiné-Bissau (38 mortos e 2.245 casos), Moçambique (27 mortos e 4.444 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 896 casos).

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro país da África Subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 880.396 mortos e infetou mais de 26,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.