Segundo o comunicado diário daquela entidade, um dos casos diagnosticados na ilha Terceira corresponde a um homem de 23 anos, "não residente, militar, proveniente de ligação aérea com território continental português, que realizou teste de despiste ao SARS-CoV-2 prévio ao embarque com resultado negativo e teste após o sexto dia com resultado positivo".

O outro caso detetado na Terceira refere-se a uma mulher de 29 anos, "não residente, proveniente de ligação aérea com território continental português, que realizou teste de despiste ao SARS-CoV-2 à chegada com resultado positivo”.

Uma vez que apresentou "documentação comprovativa de recuperação de covid-19 de acordo com os critérios vigentes em território continental, este caso não será considerado ativo na região", diz a autoridade de saúde.

Já o caso diagnosticado na ilha do Pico é de um homem de 28 anos, "contacto próximo de alto risco de um caso positivo anteriormente identificado, que está em isolamento profilático desde a sua identificação como contacto próximo e obteve resultado positivo no teste de despiste realizado após o 14.º dia em isolamento".

Até ao momento, foram detetados na região 318 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19, e há atualmente 198 casos recuperados.

Há 68 casos positivos ativos: 37 em São Miguel, 12 na Terceira, cinco na Graciosa, seis no Pico, quatro no Faial, um em São Jorge, dois em Santa Maria e um na ilha das Flores.

Desde o começo da pandemia, morreram 16 pessoas na região com covid-19, todas em São Miguel.

A pandemia de covid-19 já provocou cerca de um milhão e cinquenta mil mortos e mais de 35,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 2.040 pessoas dos 81.256 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.