O Governo sul-coreano tomou a decisão depois de “um intenso debate” e face ao aumento do número de pessoas que estão a violar o confinamento, afirmou o primeiro-ministro, Chung Sye-kyun, em declarações à agência Yonhap.
A Coreia do Sul não fechou fronteiras nem limitou os movimentos dos cidadãos desde que detetou a presença do vírus, no final de janeiro, mas impõe uma quarentena obrigatória de 14 dias a todos os que tenham tido contacto direto com casos confirmados e a todos os que entram no país.
As pulseiras eletrónicas serão colocadas nos cidadãos que tenham violado as quarentenas obrigatórias e alertam as autoridades sempre que a pessoa tente retirá-la ou abandone o seu espaço de confinamento.
Quem viola a quarentena na Coreia do Sul pode também incorrer num crime de até um ano de prisão e multa até dez milhões de won (7.540 euros).
Atualmente, há mais de 50 mil pessoas em quarentena obrigatória naquele país asiático e pelo menos 160 terão violado o isolamento, segundo dados do Governo.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da COVID-19, já provocou a morte a mais de 100 mil pessoas e infetou mais de 1,6 milhões em 193 países e territórios.
Dos casos de infeção, mais de 330 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
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