As autoridades de saúde sul-coreanas disseram que foram registados 400.741 casos, o maior número diário no país desde o início da pandemia, há dois anos.
O aumento nos casos é o “último grande desafio” que o país enfrenta, disse um responsável dos serviços de saúde Sohn Young-rae, em conferência de imprensa.
Sohn disse acreditar que a Coreia do Sul está perto do pico da vaga causada pela variante Ómicron do SARS-CoV-2.
“Se superarmos esta crise, estaremos mais perto de um retorno ao normal”, sublinhou.
Dados da Organização Mundial de Saúde indicaram que a Coreia do Sul é o país do mundo com o maior número de novos casos, registados nos últimos sete dias, com 2.358.878, seguido pelo Vietname com 1.795.380 infeções.
A grande maioria da população elegível da Coreia do Sul foi vacinada e recebeu uma dose de reforço.
Apesar do grande número de infeções no país, de 52 milhões de habitantes, as taxas de mortalidade permanecem muito baixas.
Ainda assim, a Coreia do Sul registou na terça-feira 293 mortes atribuídas à covid-19, no valor mais elevado desde o início da pandemia.
O país também continua a levantar gradualmente as regras de distanciamento social, sob pressão de pequenas empresas, de acordo com as quais as limitações impostas nos últimos dois anos levaram os negócios ao limite.
Atualmente, a Coreia do Sul introduziu um recolher obrigatório às 23:00 (hora local) para empresas e um limite de seis pessoas em reuniões privadas.
O país vai suspender a quarentena obrigatória à chegada para visitantes totalmente vacinados a partir de 21 de março, e na sexta-feira, o Governo vai decidir se reduz as atuais diretrizes de distanciamento.
A covid-19 provocou mais de seis milhões de mortos em todo o mundo desde o início da pandemia.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.
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