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Concentração excessiva de zono pode provocar efeitos na saúde humana, como tosse e dores de cabeça
30 de agosto de 2013 - 18h00
A concentração de ozono ultrapassou hoje, na Lourinhã, o limiar de informação ao público, podendo provocar alguns efeitos na saúde humana, sobretudo em grupos da população mais sensíveis, informou a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR).
Segundo uma nota hoje divulgada pela CCDR de Lisboa e Vale do Tejo, o nível de concentração do poluente atingiu os 193 microgramas por metro cúbico, entre as 15:00 e as 16:00, na estação de medição da qualidade do ar da Lourinhã.
O valor de concentração de ozono definido como limiar de informação ao público é de 180 microgramas por metro cúbico.
Para os valores de concentração observados, na estação da Lourinhã, o ozono pode provocar alguns efeitos na saúde humana, especialmente em grupos da população mais vulneráveis, como crianças, idosos, asmáticos e pessoas com outras doenças respiratórias ou cardíacas.
A CCDR de Lisboa e Vale do Tejo alerta que a exposição ao poluente afeta, sobretudo, as mucosas oculares e respiratórias, podendo causar tosse, dores de cabeça e no peito, falta de ar e irritações nos olhos.
A entidade recomenda que, durante o dia de hoje, enquanto a situação continuar, os grupos mais sensíveis reduzam ao mínimo a atividade física intensa ao ar livre e evitem estar no exterior.
Lusa
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