O estudo, publicado na revista científica The Lancet, contou com a colaboração de 12 voluntários, o que limita a sua credibilidade.

Os investigadores da Imperial College London esperam que os resultados da investigação possam ajudar a que um estudo futuro - com uma amostra maior - possa extrair novas conclusões.

Os 12 voluntários tomaram duas doses de psilocibina, o ingrediente alucinogénico presente nos cogumelos, com sete dias de separação entre a primeira e a segunda toma. Em todos, os sintomas da depressão profunda foram aliviados temporariamente e em cinco deles a depressão permaneceu afastada durante pelo menos três meses.

O investigador que liderou o estudo, Robin Carhart-Harris, da Imperial College London, afirma esperar que a psilocibina possa ser considerada como possível princípio ativo para futuros medicamentos para tratar a depressão.

"A depressão resistente a tratamentos é comum e é debilitante. É também extremamente difícil de tratar. São necessários novos tratamentos urgentemente e o nosso estudo sobre a psilocibina é uma área prometedora para investigação futura", comentou o investigador, em comunicado.