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Em 2012, só no centro de Odivelas, 293 pessoas pediram ajuda
8 de março de 2013 - 15h31
A presidente da Liga Portuguesa Contra a Sida (LPCS), Maria Eugénia Saraiva, disse hoje que cada vez recorrem mais pessoas à instituição e que cada vez é mais difícil angariar fundos para os projetos que desenvolve.
“Cada vez chegam mais pedidos que neste momento já não são só técnicos e especializados, mas que entram no pedido de alimentação, vestuário e bens de higiene”, relatou Maria Eugénia Saraiva.
A presidente da LPCS falava à agência Lusa no final de uma cerimónia na qual foi homenageada pela Câmara de Odivelas com o prémio “Beatriz Ângelo”, atribuído anualmente a mulheres e instituições que se destacam no concelho.
Maria Eugénia Saraiva referiu que devido à situação económica do país, está a ser difícil à LPCS angariar fundos para suportar os custos dos projetos que desenvolve.
“Estamos a receber menos apoios porque as pessoas estão cada vez com menos dinheiro, por estarem desempregadas, e têm menos tempo para projetos de voluntariado”, lamentou.
Nesse sentido, a responsável apontou que a prioridade atual da LPCS é “consolidar os projetos já existentes” e sensibilizar o Governo para que os apoie.
Em Odivelas, a Liga Portuguesa Contra a Sida possui um Centro de Apoio Psicossocial desde 2006, atuando ao nível da prevenção, promoção e educação para a Saúde.
O centro presta ainda apoio social, psicológico e jurídico a pessoas portadoras do VIH/Sida e de outras infeções sexualmente transmissíveis.
No ano de 2012 recorreram àquele centro 293 pessoas.
Lusa
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